Na tarde desta quinta-feira (13) Felipe Neto surpreendeu seus seguidores das redes sociais ao fazer um texto emocionante onda falava sobre a sua evolução como ser humano. O empresário e youtuber explicou que com o tempo, mudou suas concepções machistas e preconceituosas que adquiriu ao longo da vida.
A reflexão aconteceu após ele receber o prêmio “Iniciativa do Ano” de uma organização LGBTQIA+. Felipe usa sua influencia para dar visibilidade e voz para as minorias como mulheres, gays, negros. Ele ressalta que mesmo sendo um homem branco, ele não pode se calar ao ver as desigualdades.
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“Se alguém falasse para o Felipe Neto de 20 anos de idade que, aos 32, ele receberia um prêmio do grupo @GayBlogBR pela “Iniciativa do Ano”, ele provavelmente ficaria confuso. Não é fácil se desprender de conceitos homofóbicos enraizados desde a infância, mas sem dúvida é muito mais fácil do que ser a vítima desse preconceito”, começou o youtuber.
“Há anos eu tracei o objetivo de tentar evoluir todos os dias para incluir a diversidade e tentar dar voz aos que são constantemente silenciados por um sistema elitista e controlado por homens brancos heterossexuais. Nós costumamos pensar que a luta pelos direitos LGBTQI+, a luta pelos direitos dos negros, das mulheres e de outras minorias, é uma pauta apenas DELES e que nós não temos nada a ver com isso. Sim, a luta é deles, mas não foram eles que se colocaram na condição de vítimas. Fomos nós que marginalizamos, excluímos e dominamos as minorias, para assim controlarmos o protagonismo do mundo”, acrescentou Felipe.
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“E enquanto nós, homens brancos cisgêneros, não entendermos que somos nós que devemos mudar, o mundo continuará um lugar injusto e opressor. Então, se a mudança depende também de nós, quando sentamos na janelinha e observamos toda a desigualdade e desespero de pessoas oprimidas enquanto tomamos nosso chá e apenas falamos “eu respeito gays”, nós continuamos sendo parte do problema. Não adianta só respeitar, é preciso agir, é preciso questionar nossos amigos, combater a piadinha institucionalizada, ser um agente de mudança e não apenas um ser humano que faz o mínimo”, afirmou ele.
“Eu me comprometo a continuar tentando fazer a minha parte, com erros e acertos, e convido a todos os que estão em posição de privilégio a tentarem fazer o mesmo. Muito obrigado pelo reconhecimento em saber que estou no caminho certo, esse prêmio serviu para mostrar o quão importante foi a ação na Bienal e o quanto nós podemos ajudar nessa luta daqui da posição do privilégio”, finalizou Felipe.
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