A cantora Lexa está enfrentando uma situação delicada em sua gravidez. Na última semana, a funkeira foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, uma complicação séria da gestação, caracterizada por hipertensão arterial e proteinúria.
Essa condição pode representar riscos graves tanto para a mãe quanto para o bebê. A ginecologista e obstetra Dra. Ludmila Bercaire explicou que, devido a esse diagnóstico, Sofia, a primeira filha de Lexa com Ricardo Vianna, pode nascer prematuramente, o que traria uma série de complicações.
Os riscos mais imediatos incluem a síndrome do desconforto respiratório, causada pela imaturidade pulmonar, e a hemorragia intraventricular, que está ligada ao sistema nervoso central imaturo. Sofia também pode enfrentar complicações intestinais, como enterocolite necrosante, além de infecções neonatais, icterícia e dificuldades alimentares, devido à imunidade ainda em desenvolvimento.
De acordo com o portal Terra, a médica ainda alertou que bebês de mães com pré-eclâmpsia geralmente nascem com baixo peso, já que a insuficiência placentária compromete a oferta de nutrientes e oxigênio. Outros problemas comuns em recém-nascidos prematuros ou de baixo peso incluem hipoglicemia, hipocalcemia e dificuldades para regular a temperatura corporal.
No longo prazo, as complicações não se limitam ao período neonatal. A Dra. Ludmila ressaltou que bebês prematuros ou que sofreram asfixia perinatal têm maior risco de atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo, dificuldades de aprendizado e até paralisia cerebral.
Outros riscos envolvidos
Outros problemas potenciais incluem complicações cardiovasculares, como hipertensão, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica, relacionadas a alterações na programação fetal devido à insuficiência placentária. Sofia também pode enfrentar dificuldades renais, de crescimento e até questões de saúde mental, como transtornos comportamentais, TDAH e ansiedade, devido à prematuridade extrema ou complicações neonatais.
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A especialista também deixou claro a importância de um acompanhamento médico rigoroso ao longo da vida de Sofia, levando em conta os riscos associados à sua condição. Para garantir um desenvolvimento saudável, a criança precisará ser monitorada por neurologistas pediátricos, nutricionistas, cardiologistas e nefrologistas pediátricos.
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A Dra. Ludmila ainda reforçou que o grau de complicações dependerá da gravidade do quadro de pré-eclâmpsia e da idade gestacional em que a complicação se manifestar, destacando que quanto mais cedo ela aparecer, mais grave será o prognóstico.
Colaborou: Renan Santos