O funkeiro José André Ferreira Costa Júnior, mais conhecido pelo nome artístico de MC PQD, pois preso por agentes da polícia no fim da noite da última sexta-feira, dia 20 de outubro. O artista era investigado em conjunto pelas polícias dos estados do Ceará e do Rio de Janeiro pelo crime de associação ao tráfico de drogas, e tinha um mandado de prisão expedido pelo TJ-CE (Tribunal de Justiça do Ceará).
De acordo com informações inicialmente divulgadas pelo G1, MC PQD foi preso pelos agentes enquanto trafegava pela Avenida Brasil, mais precisamente na altura da Penha, um dos bairros situados na Zona Norte do Rio de Janeiro. Com o mandado de prisão devidamente cumprido, o funkeiro seguirá à disposição do Poder Judiciário para a definição de seu futuro no decorrer das investigações.
De acordo com as investigações, MC PQD é um integrante do Comando Vermelho (CV), uma das principais facções criminosas instaladas no Rio de Janeiro e que conta com operações em todo o Brasil e no exterior. A Rede Globo noticiou que a prisão ocorreu por meio de trabalhos de investigação realizados pela Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça, que foram capazes de rastrear os passos do funkeiro.
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A investigação contra MC PQD foi deflagrada pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado do Ceará (Draco-CE) com o apoio da mesma delegacia do Rio de Janeiro e da Polinter. Nas redes sociais, despertou a atenção da Autoridade Policial o elevado número de publicações com menção ao crime organizado, em perfil no qual o cantor acumulava mais de 600 mil seguidores.
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“MC PQD, também chamado de ‘malandrex’, ‘paizão’ e ‘relíkia’, posta fotos suas e de seus parceiros municiados com armas longas e com colete à prova de balas. Percebe-se, nos comentários de suas postagens, que sua imagem está frequentemente vinculada a símbolos associados ao CV, tais como bandeiras vermelhas, trem, o gesto formado com os dedos indicador e médio, o número ‘02’ e o termo ‘trem bala’, elementos simbólicos do Comando Vermelho, especialmente difundidos no Rio de Janeiro”, consta do relatório.
