Na última semana, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) limitou a equipe de cada atleta durante as Olimpíadas de Tóquio, em julho. Quem se sentiu prejudicado com a decisão foi Gabriel Medina, que viu sua mulher, Yasmin Brunet, se barrada de acompanhá-lo durante as competições.
Em entrevista ao jornal O Globo, o atleta explicou o motivo de estar de ter ficado tão indignado com a decisão do COB. Segundo ele, Yasmin é responsável pela sua estatística, nutrição e apoio mental. E argumenta que, no surfe, os atletas não se prendem à formação acadêmica para montagem do estafe.
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Gabriel disse ainda, que havia incluído Yasmin para acompanhá-lo. “Estou me sentindo injustiçado porque nominei meu estafe, que é direito do atleta, segundo o que o COB falou. Eu poderia levar uma pessoa. Eu escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa”, afirmou.
Ele citou justificativas para a presença da modelo. “Ela é meu estafe oficial desde o inicio do ano e, por acaso, minha esposa. Inclusive ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB. Eu a nominei e não estou sendo respeitado”, desabafou.
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O surfista reclama, ainda, que outros atletas estão levando cônjuge na equipe. “Enquanto isso, todos os outros surfistas estão levando quem eles nomearam. Tatiana (Weston-Webb) levará o marido e o Ítalo (Fereira), um amigo. Eles estão certos. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia, ajudando e trabalhando. É meu melhor ano, lidero o ranking mundial e nunca tive tantos bons resultados seguidos. De seis campeonatos, fiz cinco finais. Não quero tirar vantagem nenhuma como já disseram por aí. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível”, explicou.