O ator, cantor e compositor Gabriel Sater, 40 anos, fez o maior sucesso com o persongem Trindade na novela da Rede Globo ‘Pantanal’. O artista resolveu conceder uma entrevista para a Revista Quem onde fala dos shows que vem realizando após participar da trama escrita por Bruno Luperi. Ele também abre o coração para comentar a respeito das comparações que são feitas com seu pai, o Almir Sater que também é cantor.
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Gabriel aponta que sua carreira como cantor está passando por um de seus melhores momentos: ”Estou celebrando 22 anos de carreira neste show. Tudo começou quando organizei uma turnê de 20 anos para rodar o Brasil e outros países. Mas veio pandemia e só consegui fazer o primeiro show, que foi na Nova Zelândia. Voltamos de lá correndo, de máscara, sem entender muito bem o que estava acontecendo. Naquele ano, mesmo sem shows, trabalhamos muito e executamos 18 projetos e lives gigantes. Depois veio a novela e não fiz muitos shows, fiquei meses no Pantanal, longe da família, filhos caninos e esposa, me dedicando a esse projeto dos sonhos, mas com ritmo alucinante de trabalho”, reflete.
Sater ainda reitera: ”A partir do momento em que a chefia me liberou, já no final do contrato, voltei a fazer shows e a sentir o termômetro positivo do público em relação ao Xeréu Trindade e ao Cramulhão. Vivo de música há muitos anos, mas nunca tinha sentido essa dimensão de energia e alegria do público. Não tive um dia de férias, mas estou vivendo um sonho acordado”, pontua.
O cantor também expõe a respeito das comparações com o pai Almir Sater: ”Todos que seguem a linha dos pais sofrem com comparações. Aprendi que tem muitas questões na vida que não temos como controlar. Por isso nem gasto energia. Sempre tive consciência de que se quisesse ter um lugar ao sol, teria que ter algum diferencial do meu pai. Ele também sempre me apoiou a seguir o meu caminho. Meu pai é meu grande ídolo, mas nunca tentou mexer os pauzinhos para alavancar a carreira do filho. Isso foi muito bom, criei uma produtora com a Paula, formei uma equipe muito competente de trabalho…”, conta.
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E prossegue: ”Em 2006, gravei meu primeiro álbum experimental e a repercussão foi maravilhosa, me abriu grandes portas. Mantive a minha ideia original, de ser o mais sincero com a minha verdade artística. Gravadoras vieram com propostas, tentando me moldar ao mercado, mas nunca aceitei. Eu me tornei um artista independente para ter independência artística”, aponta Sater.