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Gilberto Barros é condenado pela Justiça por homofobia

A pena será revertida em prestação de serviços comunitários

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Amanda Souza
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Gilberto Barros – Reprodução Instagram

Lembra dele? O apresentador Gilberto Barros foi condenado pela Justiça de SP a dois anos de prisão pelo crime de homofobia. A decisão partiu do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) após um comentário do comunicador em seu canal no Youtube, Amigos do Leão.

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Segundo a colunista do jornal Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, por ser réu primário, Leão, como é conhecido o apresentador, terá que prestar serviços comunitários pelo tempo da pena e deverá pagar cinco salários mínimos, que serão revertidos na compra de cestas básicas para entidades sociais.

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Entenda o caso envolvendo Gilberto Barros

O ex-contratado de emissoras como Bandeirantes e RedeTV!, Gilberto Barros, em setembro de 2020, fez um comentário considerado homofóbico, o que levou à penalização da Justiça de São Paulo.

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Em seu programa, o comunicador revelou que, quando trabalhava na Rádio Globo, na década de 1980, tinha que presenciar “beijo de língua de dois bigodes”. Além disso, ele afirmou que se presenciasse um beijo gay, agrediria o casal homoafetivo.

“Tinha que acordar às 2h30 e ainda presenciar, no lugar onde guardava o carro, beijo de língua de dois bigodes. Porque tinha uma boate gay lá na frente. Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Sou gente, gente. Naquela época ainda, imagina chegando do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente faz, apanha os dois, mas faz”, disse o jornalista.

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A juíza que julgou o caso argumentou em sua decisão que houve “agressividade das palavras aplicadas”, as quais discriminaram os homossexuais, principalmente ao preferir o uso da palavra “nojo”, e que a fala foi preconceituosa contra o público LGBTQIA+.

“A manifestação verbal do acusado ajusta-se à prática e indução da discriminação e preconceito em razão da orientação sexual, não havendo falar-se em liberdade de expressão na medida em que esta não abarca o discurso de ódio”, disse a magistrada.

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