Um dos principais nomes do jornalismo brasileiro, Gloria Maria participou de uma live com a jornalista Joyce Pascowitch e abordou inúmeros assuntos, dentre eles, claro, a pandemia do novo coronavírus. Mantendo o isolamento social, a apresentadora deu sua opinião sobre o que passaram a chamar de “novo normal”.
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“Ou é novo, ou é normal, vamos ter que partir para novos olhares. Nada mudou, mas algumas pessoas se viram melhor, começaram a se observar. É preciso uma pandemia para olhar para o outro?”, questionou. Curada de um tumor no cérebro no qual enfrentou, no qual ocasionou seu afastamento das telinhas, a jornalista refletiu sobre tudo o que viveu nos últimos tempos, incluindo a morte da sua mãe, Edna Matta, que morreu aos 89 anos em fevereiro deste ano.
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“Passado é historia, nem quero falar muito do que passou, estou aqui inteira, curada”, destacou ela. Sempre sincera em tudo, a comandante do ‘Globo Repórter’ rasgou o verbo sobre vários assuntos, como assédio e preconceito: “Eu acho tudo isso um saco. Hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. A equipe com que trabalho me chama de ‘neguinha’, de uma forma amorosa e carinhosa. Estou mais de 40 anos na televisão, já fui paquerada, mas nunca me senti assediada moralmente”, afirmou.
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“Existe uma cultura hoje que nada pode. Tem que ter uma diferenciação, não dá para generalizar tudo. O politicamente correto é um porre. Acredito que o politicamente correto é o caráter, a honestidade. Esse mundo que a gente está vem muito da amargura das pessoas, não aceito”, disse ela, que está há 10 meses em isolamento total.