O cantor Guilherme Arantes, um dos ícones da música popular brasileira, abriu o coração em entrevista ao colunista Julio Maria, para falar sobre a pandemia do coronavírus. Ele está vivendo de perto, pois está em um dos epicentros da doença: a Espanha, que já soma quase 3 mil mortes.
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Vale lembrar que o músico decidiu passar um tempo no país europeu para buscar ‘novos ares’. Guilherme Arantes, quando viajou, em dezembro do ano passado, não esperava que a Espanha se tornaria um caos por conta do coronavírus.
Segundo ele, o país está vivendo um verdadeiro pânico: “A gente acompanhava o que acontecia na Itália com certo distanciamento. Agora, há um mês, veio o pânico. Há três semanas, sumiram o papel higiênico e o álcool em gel das prateleiras, mas passou essa fase e as pessoas deixaram de comprar em quantidades tão egoísticas. O governo agiu com muita seriedade e passou confiança às pessoas”, afirmou.
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Ele deu detalhes de como está sendo a situação por lá: “As forças policiais estão nas estradas, não podemos andar de carro nem de trem. Há um mercadinho na frente de casa apenas para pão e alguma emergência”, afirmou.
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Por fim, Guilherme Arantes desabafou sobre o que está acontecendo, e lamentou tanta tristeza e as mortes devido ao coronavírus: “Não dá para ser criativo. É muita tristeza, não dá mais para se inspirar com as belezas do mundo. Estou em um estado de náusea com tantas mortes. Logo devemos passar a Itália em número de mortos. É um processo mórbido. Só consigo mesmo fazer exercícios ao piano”, comentou o cantor na entrevista concedida ao colunista.