Latino tem uma história de vida que poucos conhecem. Desse modo, aos 48 anos de idade, 30 deles foi dedicado à música. Além dos diversos hits que marcaram a sua carreira, o cantor já morou na rua, foi engraxate, vendeu sanduíche na praia e até preso por roubo de carros nos Estados Unidos. Em suma, todas essas e muitas outras histórias estarão presentes na biografia do artista, que também dará origem a uma série no ano que vem (2022).
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Cantor Latino fala sobre trabalho autobiográfico que pretende lançar
”(…) Quero contar tudo. Também foram muitas pessoas que ajudei a conquistar o que têm hoje, como a Luka e a Kelly Key. Sempre fui assim de querer apostar nos outros. Ajudar o próximo.”, declarou logo a princípio o cantor em entrevista concedida à Revista Quem.
Estados Unidos
”Nos Estados Unidos fiz muita besteira, pichava, tinha muitos amigos que não prestavam. Única coisa que nunca fiz foi usar drogas. Fui preso envolvido em um roubo de carro e deportado para o Brasil.”, revelou logo na sequência. Aliás, no começo dos anos 80, a mãe de Latino, Regine Dirce Lorback, se casou com um americano e eles haviam se mudado para Nova York na época.
Por fim, muitos não sabem, mas seu nome de batismo é Roberto de Souza Rocha, mas foi em solo americano que ele se tornou o Latino. ”Morei quase seis anos nos Estados Unidos. Foi lá que aprendi o meu jeito de dançar e cantar. Me chamavam de Latinboy. Fiz o ensino médio lá, montei uma boyband e comecei a animar festas. Depois, surgiu uma oportunidade de trabalhar com o David Copperfield (ilusionista) e fiquei quatro meses viajando com ele nos bastidores. Trabalhava em lojas e estudava, nos fins de semana fazia turnês. Ali, comecei a pegar gosto pelos palcos, dançava e fazia mágica. Com o tempo, comprei um violão e passei a compor. O berço que tive nos Estados Unidos me fez ser tudo que sou hoje.”, conta ele.
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Voltando para o Rio de Janeiro
Entretanto, ao retornar ao Rio de Janeiro, Latino encontrou uma realidade bem dura. ”Quando cheguei, meu pai não aceitava eu ser artista e queria que seguisse na carreira militar. Tive uma discussão com ele, acabei expulso de casa. Fui morar em uma pracinha embaixo de um viaduto do Méier. Foi ali que conheci o Edir Macedo e o RR Soares. Comecei a lavar carro e engraxar o sapato deles. (…)”., revelou posteriormente.
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