A atriz Klara Castanho, 21 anos, viu sua privacidade sendo invadida ao ser exposta por colunistas como Leo Dias e Matheus Baldi, o que gerou muito constrangimento para a artista. Logo em seguida, ela publicou uma carta aberta falando sobre o assunto. Klara sofreu violência sexual, engravidou e resolveu doar seu filho. Agora o hospital que está sendo investigado no caso está dificultando as ações para que os funcionários responsáveis não sejam expostos.
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Como as informações sigilosas de Klara foram vazadas pelo próprio hospital, agora se faz necessária uma investigação. Porém, a própria unidade de saúde na qual ela se internou e fez o parto está dificultando a liberação de algumas infromações. Segundo uma nota emitada pelo Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP), a unidade de saúde que está associada à Rede D’Or não concedeu acesso ao prontuário de Klara.
Através de um post realizado no Instagram oficial do Coren-SP foi emitida a seguinte nota:” O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem”, informou.
Logo em seguida a nota também informa que está de prontidão para qualquer esclarecimento: ”Desta forma, o Coren-SP se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário”, comunica.
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Já a Rede D’Or emitiu uma nota para a coluna de Gabriel Perline na qual diz que está colaborando para o caso, mas que não concedeu acesso ao prontuário da artista: ”O Hospital informa que está colaborando e mantendo contato com todas as autoridades envolvidas na elucidação do caso desde o início da apuração dos fatos. Cabe ressaltar que o hospital abriu suas instalações ao Coren-SP e disponibilizou a lista e contatos dos profissionais que atenderam a paciente. O prontuário, no entanto, é um documento de propriedade da paciente. É preciso ter a autorização expressa dela ou uma ordem judicial para que os dados sejam informados a terceiros”, afirmou.