A irmã do ex-jogador de futebol Emerson Sheik acabou revelando uma verdadeira confusão com o artista. A personalidade, que é dona de uma escola que trouxe várias dores de cabeça para ela.
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Ela também comentou que Emerson Sheik só trouxe confusão para o estabelecimento. A pedagoga Lígia Passos, em suas redes sociais, acabou revelando que ele jogou sujo com ela, além de chamá-lo de sem caráter.
A entrevista foi concedida a jornalista e colunista do jornal carioca ‘O Dia’, Fábia Oliveira. “Sou grata por tudo que ele fez, mas ele jogou sujo comigo. Errou muito comigo. Não teve caráter nem palavra e nós não temos mais nenhum vínculo. Acabou. Mas, eu ainda vou lutar para honrar os meus compromissos”, disse.
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A moça continuou: “Até 2012, o colégio funcionava bem e o Márcio (nome de batismo de Emerson) só queria saber se o colégio não tinha dívidas. Nunca chegou nada sobre falta de pagamentos ou atraso para ele. No mesmo ano, o Márcio deu várias entrevistas dizendo que a escola era comunitária e me trouxe problemas com vários pais, que se queixaram. A instituição nunca foi comunitária e eu até que consegui reverter a situação. Logo depois desse episódio, ele me deu os 50% dele. Só que foi de boca e o erro começou aí”.
Lígia também contou o episódio durante a crise financeira de 2015: “Em 2015, por conta da crise financeira no Brasil, a escola começou a sofrer as consequências, mas conseguimos levar até o final de 2017. Resolvemos fechar a porta e falamos com os funcionários. ‘Olha, nós não vamos pedir falência. Nós vamos tentar alugar ou vender a escola para pagar todo mundo. Quem quiser entrar na Justiça, pode entrar, mas, a nossa intenção é acertar todo mundo. Eu tinha uma planilha com toda a nossa dívida que era de R$ 170 mil. Hoje, chega por baixo nos R$ 230 mil”.
A irmã do ex-jogador continuou: “Nós alugamos por R$ 25 mil e assim que caiu o primeiro pagamento acertamos com a advogada, que nos ajudou em todo o processo para a locação da Escola Municipal de Educação Infantil Compactor e pagamos também algumas contas. Eu refiz a planilha para começar a acertar com os ex-funcionários. Só que no segundo mês não caiu (o pagamento do aluguel) e aí descobrimos que um advogado, em nome do Marcio, passou tudo para o nome dele comprovando que ele era o dono da escola e nós, eu e o meu marido, sempre fomos os comodatos. Ele (Sheik), desde o início, sabia de toda a negociação, até porque ele assinava tudo, e acabou fazendo isso comigo’.
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A irmã de Emerson Sheik ainda finalizou: “Eu só queria pagar os funcionários. Se ele me dissesse ‘irmã, preciso do dinheiro também, ok!’. Mas ficar com tudo e me deixar na mão? Os processos são só meus e o lucro é só dele?. Eu lutei muito. Ele investiu? Sim. Mas, eu valorizei o patrimônio deixando uma escola com excelentes instalações. Isso me dói muito, mas eu vou me reerguer. Deus vai me ajudar”.