Atuando mais uma vez como técnica do ‘The Voice Brasil’, Ivete Sangalo programou uma temporada no Rio com a família para se dedicar mais ao programa na fase das audições às cegas.
A cantora está animada com mais uma edição do programa, que estreia no próximo dia 30 e vem com algumas novidades, como, por exemplo, a cantora Iza no lugar de Carlinhos Brown.
Em entrevista ao Área Vip, Ivete falou sobre as novidades do reality.
Surgiu comentários de que você teria mudado definitivamente para o Rio. É verdade?
Eu adorei essa fofoca de que me mudei para o Rio, acho ótimo. Coloquei no meu clipping. Eu amo essa cidade. Agora, é uma breve mudança. Uma mudança muito temporária em função do programa. Essa primeira ‘audição às cegas’ requer uma dedicação de tempo, e isso seria inviável caso a minha família ficasse na Bahia. As pequenas ainda não frequentam a escola, o Marcelo está de férias. O Daniel jogou as férias do trabalho um pouco mais para frente para coincidir com a minha estada no Rio. A família pertinho o coração fica quentinho e ficamos mais dengosinhos ainda.
O The Voice agora terá a participação da Iza como técnica. Como está essa novidade?
Iza é uma artista completa, embora novinha, 28 anos, Iza tem um talento para comunicação. Quando ela entra cantando arrepia todo mundo. Uma simpatia, é linda, agradável, educada, inteligente, entrou aqui com a gente e entendeu imediatamente como funciona o programa, educadíssima com os candidatos. Uma fera, tá levando uma galera, ainda bem que tem o bloqueio.
E qual a estratégia que vocês estão traçando pra desbancar Teló?
Veja só, vocês sabem que Teló é sorrateiro. Eu falei: ‘a partir das batalhas eu já não olho mais pra você’. A estratégia, na verdade, é que a gente conduza bem em todas as fases do programa. Não só para o nosso time, mas para o programa de forma geral. A gente beneficia a música, a nós mesmos, aos candidatos, ao público que está em casa, aos novos talentos que estão surgindo. Então, eu acho que a ideia tem que ser macro, do coletivo. Agora, o divertido é a gente fazer o nosso chamego no time da gente. E a possibilidade de trabalhar exclusivamente com um grupo onde você vai dominar um repertório, vai ter aquela atenção mais personalizada de cada um deles. Mas estamos no jogo juntos.
Como está a fase de Audições às Cegas? Você está se surpreendendo?
Tem coisas extraordinárias, inacreditáveis, muita coisa acontecendo. Tão extraordinário que quando a gente vira, a pessoa não consegue nem falar de tanto nervoso. Eu tenho falado com muita frequência que essa edição tem muita voz finalista. Vai ser difícil equilibrar o time de cada e dentro do programa, porque é um nível muito alto. Impressionantemente alto. É massa porque é um show! Óbvio que temos que estar concentrados para escolher direitinho, saber o que falar e conduzir. Mas a expectativa dos shows é um privilégio, maravilhoso.
O que você já pode adiantar sobre o seu time nessa temporada?
Eu posso dar spoiler de todos os times. Está muito equilibrado em um nível muito alto. Está todo mundo satisfeito com as escolhas e ficou muito equilibrado. Cabe a gente organizar os repertórios para o negócio pegar fogo. Eu estou muito feliz! No meu time, eu tenho um diverso que é muito semelhante ao que faço na minha carreira. Eu gravo coisas muito diferentes, porque acho que essas diferenças é o que nos completam. Então no meu time tem muitas nuances, estilos.
Você já tem em mente qual caminho vai seguir nessa temporada?
Quando ouvimos o candidato, primeiro somos arrebatados pela voz. Então não dá para pensar estrategicamente. Tentamos dizer coisas para pegar aquela voz para o time, e o que você menos pensa é no que vai fazer (na sequência). Você quer primeiro ganhar aquele participante. Primeiro você é impactado pela voz, vira e fica se deliciando. Depois, junto com os maestros, porque tem os diretores musicais de cada time, vamos começando a especular como vai ser, para ser bom para o candidato.
Como foi sua participação na animação Mundo de Bita?
Os meninos criaram o projeto de Bita depois do nascimento do Marcelo. Quando eu estava grávida (das gêmeas), recebi vários brinquedinhos deles. Eu sou muito cuidadosa com o que mostro às crianças porque nós temos um tempo disponível para eles brincarem. O Bita tem uma poesia, um cuidado. É tão musical, até o colorido tem um cuidado nas histórias. É um desenho que tem inclusão, e é tão bom ensinar através do amor. O amor é transformação.
Quando eu estava assistindo, falei com minha família que adoraria fazer (participação). Na semana seguinte, para você ver como a palavra tem poder, eu recebi um recadinho deles pelo Instagram. Eles fizeram a musiquinha da bailarina, foi mais de três dias para gravar. Chorei demais! Eles são muito cuidadosos com a mensagem. Eu acho que o mais lindo do Bita é que todo mundo é bem-vindo, nos tempos de hoje onde a intolerância é um tema muito discutido. A violência e a falta de respeito, não víamos muito isso.
O lado bom é que se discute e se fala mais sobre isso, e a gente vai apagando os incêndios das loucuras das pessoas que têm isso, ensinando através do amor. Eu acho que não podemos cair na cilada de fazer igual as pessoas que odeiam, não toleram e não têm respeito. Então a gente vai ali através do amor mostrando. Não os embates, não há embate, no amor há vitória. Eu amei participar.
Veja também: