Mais uma baixa na Globo. Desta vez foi Edney Silvestre que deixou o jornalismo da emissora após 26 anos de casa. Ele usou as redes sociais para fazer uma despedida.
Em seu perfil oficial no Instagram, Edney Silvestre publicou um vídeo. Ele começou falando sobre sua estreia na emissora antes de se despedir. “Tudo passa. E hoje eu vim aqui me despedir. Hoje estou aqui após cobrir os atentados terroristas de 11 de setembro, em Nova York. Depois de uma serie de reportagens no Iraque de Saddam Hsseini, depois de entrevistar grandes estrelas de Holywood do cinema europeu, depois de cobrir o Oscar…”, disse ele, enquanto tivara o paletó e gravata.
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Ele continuou agradecendo. “Mas você vai me ver sim, em palestras, em apresentações de eventos… em uma nova minissérie e em meus livros… mas a razão de eu estar aqui é para agradecer… Isso não é um adeus, é um tchau, até breve ou até já”, finalizou.
Amigos deixaram mensagens para o jornalista. “Muito muito bom. Não disse que você sabe tudo e muito!?”, escreveu Leda Nagle. “Meu querido e sábio amigo, doeu meu ❤ vc faz parte da história das nossas vidas, impressionante está despedida, doida, eu sei❤ Love you❤”, declarou Elizabeth Savala. “Edney. Sou muito seu fã. Sempre te verei ou lerei, aonde você estiver. E seguiremos com nossas conversas lindas!!!! Parabéns por ter cumprido brilhantemente essa etapa de 26 anos!!!! ❤❤❤”, escreveu Fabio Assunção. “A competência é a virtude mais charmosa que existe. Que homem charmoso!!! Beijos da amiga e chefe do seu fã clube”, disse Mariana Gross.
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Confira o vídeo:
Além da carreira como jornalista na emissora, Edney Silvestre se destaca no mundo da literatura e até da dramaturgia. Ele ganhou do Prêmio Jabuti de Melhor Romance em 2010, assim como o Prêmio São Paulo de Literatura no mesmo ano por seu romance de estréia ‘Se eu fechar os olhos agora’, que acabou como uma minissérie na Globo.
Na GloboNews, Edney criou o programa Milênio com Paulo Francis. De 2002 a 2017 apresentou o Globo News Literatura, onde entrevistou os ganhadores do Nobel José Saramago, Orhan Pamuk, Mario Vargas Llosa, Wale Soyinka e Nadine Gordimer.
