O jornalista Cláudio Prisco Paraíso, que trabalha como comentarista político do SBT Santa Catarina, teceu polêmicos comentários com relação à invasão contra o Congresso Nacional levada a efeito por partidários políticos do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, os atos de terrorismo – que culminaram em destruição do patrimônio público e furto de objetos – seriam admissíveis, além de disparar ofensas e críticas em face do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Durante a edição do SCC Meio-Dia transmitida na última quarta-feira, dia 11 de janeiro, Cláudio Prisco Paraíso, sem apresentar provas, insinuou que os terroristas detidos pelas autoridades policiais após o cometimento dos atos de vandalismo em Brasília teriam passado horas com fome e sede, incluindo pessoas que teriam passado mal.
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Segundo ele, os terroristas, em verdade, seriam “pessoas de bem”, sendo um grupo composto expressivamente por mulheres grávidas, idosos, doentes e crianças – logo, hipervulneráveis. “Várias pessoas passaram mal… Só hoje, que metade deles, mulheres, crianças, grávidas, idosos e doentes foram liberados… Esses são os terroristas, rezando durante a prisão, onde os Direitos Humanos não foram respeitados”, disparou.
Na sequência, Cláudio Prisco Paraíso detonou o ministro Alexandre de Moraes. Com ofensas pessoais, chegou a dizer que o jurista seja a “reencarnação do capeta”, considerando-o um homem “pobre de espírito” e com decisões análogas às de um tirano.
“Calhordice, canalhice, calhordice, canalhice e cretinice… É assim que se pode definir o comportamento deste tirano”, continuou em suas críticas.
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Ao contrário da opinião proferida por Cláudio Prisco Paraíso, boa parte da grande imprensa nacional tem repercutido os eventos registrados na Capital Federal no último fim de semana como uma afronta à democracia nacional. Mais de uma milhar de vândalos esteve na Praça dos Três Poderes com invasões aos prédios do Congresso Nacional, trazendo grandes danos ao Erário Público.