Vê se pode?! Muitas jornalistas de emissoras afiliadas estão incomodadas com o assédio virtual que estão sofrendo por parte de internautas que estão usando imagens das profissionais para utilizarem contexto sexuais usando imagens delas. Segundo o site Notícias da TV, foi constatado que o vídeo reproduz a apresentação normal da jornalista no vídeo, e logo após, com a edição, é focado em câmera lenta nas partes íntimas das apresentadoras.
Priscilla Bittencourt, âncora da Globo em Sergipe, desabafou sobre o caso em que está sendo vítima, e pediu uma forma de punição aos responsáveis, ainda sugerindo que crimes virtuais fossem criados para solução serem tomadas em casos deste tipo. “Como qualquer mulher, eu me senti ofendida e desrespeitada…. Isso é um ato de violência que precisa de leis severas e fiscalização para que os agressores não se sintam impunes”, disse.
Além de Priscilla, nomes como Mariana Martins, recém-contratada da Record em Goiânia, Silvye Alves, apresentadora da Record em Goiás, Jéssica Senra, da Globo na Bahia, Rafaella Oliveira, da Record em Sergipe, e Manuela Montenegro, repórter da Record em Amazonas, também estão sendo alvos.
Ao todo, são cinco canais no YouTube, e um deles já soma quase 10 milhões de visualizações, com direito a atualização a cada semana. Em média, cada vídeo chega a em torno de 1 milhão de views. Os vídeos em questão não possuem restrição de idade, e de acordo com as normas da plataforma, vídeos que somam milhões de visualizações começam a faturar dinheiro.
Procurada pelo site, a advogada Ignácia Cardoso, as imagens podem ser retiradas do ar, visto que sexualizam a mulher, e trata o caso como peculiar, por ainda não existir uma lei para este tipo de pena. “A situação é peculiar”, diz ela, que conclui: “Na esfera civil, houve violação de direito de imagem, usando a jornalista em um contexto sem seu consentimento, mas mesmo assim é difícil identificar o autor, quem está postando ou quem está comentando nos vídeos”.