O ator da TV Globo, José de Abreu, que vem se envolvendo em algumas polêmicas ultimamente com a nova secretária da Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte, acabou sendo acusado de machismo por alguns defensores da ex-atriz da emissora carioca.
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Em conversa com o jornal Folha de São Paulo, José de Abreu acabou se defendendo das acusações e afirmou que a cada dia que passa, vem trabalhando para ser cada dia menos machista.
Além disso, ele classificou a ex-colega como fascista: “Fascista não tem sexo. Simone de Beauvoir falava ‘tornar-se mulher’. Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Assim como o pênis não me transforma em um machista misógino. Sou, talvez, sim, machista, misógino, por uma educação [que recebi], pela sociedade. Mas a cada dia eu tento ‘mulherar’. A cada dia eu sou menos machista, menos misógino. E tenho certeza disso. Tenho uma filha que, poxa… eu sei do que estou falando.
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O ator continuou em sua defesa: “Ela me disse ‘o verdadeiro amigo avisa quando tem feijão no dente’. Eu falei: ‘sim, ele te chama num canto e fala ‘você está com um feijão no dente’. Não pega o microfone num restaurante e diz ‘você está com feijão no dente’. Minhas esposas podem testemunhar o meu comportamento. E são várias. Eu piso na bola às vezes. Mas, numa boa, se há um homem que procura “mulherar” a cada dia sou eu.”
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José de Abreu também no bate-papo com o jornal, falou sobre sair do país: “Se der alguma merda, bicho, eu estou numa certa idade… eu tenho visto da França, eu tenho visto da Grécia. Eu posso morar em qualquer lugar do mundo. Posso trabalhar na França, meu visto dá direito. Se não puder voltar para o Brasil, não volto. Mas não vou parar. Não vou parar”, disse.