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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Juliano Cazarré desabafa sobre a homofobia: “É indesculpável”

Ator ainda comentou sobre a amizade de Alcides e Zaquieu em Pantanal

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Juliano Cazarré
Juliano Cazarré – Foto: Instagram

Juliano Cazarré, ator da Globo, abriu o coração ao falar sobre a homofobia no Brasil nos dias atuais e confessar que é ‘indesculpável’ essa situação ainda existir em pleno 2022. Sendo assim, Cazarré ainda falou sobre o seu personagem Alcides e a amizade com Zaquieu em Pantanal.

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Dessa forma, de início, Juliano Cazarré explica que na época em que estudava, tinha muitos amigos homossexuais e isso nunca foi problema para ele. “É indesculpável gente ainda hoje, na cidade grande, em 2022, ter essa postura de: ‘Ai, se a pessoa é gay não posso ser amigo porque ele vai me querer'”, iniciou.

No entanto, ele ainda disse: “Isso é tão longe da minha cabeça! Desde que saí do segundo grau e fui para a faculdade, sempre tive muitos e muitos amigos gays e sempre foi tranquilaço, sempre foi amizade mesmo, espírito de camaradagem e tal”, destacou ele, ao podcast, ‘Papo de Novela’.

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Sendo assim, Juliano ainda declarou no podcast que está feliz em ver que a história de Zaquieu em Pantanal não terminou envolvendo a luta pela aceitação, mais de uma pessoa que já era aceita e estava lutando contra o vilão e ajudando seu amigo na missão de mata-lo.

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“É muito boa essa amizade deles na novela, e o que eu gosto muito de ver também é os dois indo para a aventura: pegando revólver, barco, lança, indo atrás do Tenório. Isso dá um lugar novo, que é o seguinte: Zaquieu é um personagem que todos sabem que é gay, mas a cena não gira em torno disso, ele não está batalhando pelo direito de viver, ele já está aceito pela fazenda toda, tem um melhor amigo… ele agora está explodindo bomba, andando de moto, jogando granada, indo matar o bandido!”, contou ele.

Além disso, Juliano Cazarré ainda explicou que isso é um passo muito grande na dramaturgia nacional. “Eu quero muito ver essa nova etapa em que isso já não for mais um problema e a gente puder ver os dilemas morais que não são os dilemas da aceitação. Acho que a dramaturgia pode dar esse passo”, finalizou.

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Fernando Melo
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