No dia 10 de junho, um homem invadiu os Estúdios Globo, localizado no Rio de Janeiro, e tornou uma repórter como sua refém. Na ocasião, o criminoso surgiu aos gritos tendo com o objetivo de conseguir falar com Renata Vasconcellos, âncora do ‘Jornal Nacional’. Identificado como Thomas Rainer Francisco Rosa, ele foi preso.
+ Bibi Perigosa entrega nova situação de processo na Justiça movido contra a Globo
A prisão do mesmo, inclusive, está firmada desde o episódio que por pouco não acabou em tragédia. De acordo com novas informações obtidas pelo colunista Alessandro Lo-Bianco, do programa ‘A Tarde é Sua’, da RedeTV!, foi marcado para o dia 12 de novembro, a partir das 13h, o julgamento do réu, por meio da 23ª Vara Criminal da região carioca.
+ Mensagem de Fim de Ano da Globo se torna motivo de dúvida nos bastidores
Houve um pedido de habeas corpus feito para que fosse evitada a prisão de Thomas Rainer, o que curiosamente levanta uma grande dúvida, visto que passados três meses desde que foi preso, não surgiu uma apresentação de defesa.
+ Hélio de la Peña cobra Globo por cortar ‘Casseta e Planeta’ da retrospectiva de 70 anos da TV
A vítima, a repórter Marina Araújo, em depoimento, revelou que foi vítima de ato libidinoso pelo agressor. O sequestrador, segundo a profissional, elogiava seus atributos físicos, cheirava seu pescoço e pressionava suas partes íntimas contra o corpo dela.
Na época, após o susto, Renata e William Bonner, comandantes do ‘JN’, desabafaram sobre a situação complicada. “O homem estava perturbado. Ele exigia ver a Renata Vasconcellos porque é aniversário dela e ficava repetindo isso o tempo todo”, informou o editor-chefe do noticiário. “Foi um susto enorme, mas nós recebemos aqui nesse ambiente da redação as duas colegas sãs e salvas, e por isso, agradecemos à ação impecável da PM”, disse Bonner.