Karina Bacchi fez graves acusações em face de ex-colegas com os quais trabalhou ao tempo em que atuava como atriz de novelas. A apresentadora, que deixou a teledramaturgia após a conversão ao cristianismo, relatou uma série de absurdidades presenciadas em algumas festas com atores e diretores de televisão, levando-a à escolha por abandonar o referido meio artístico em definitivo.
Em entrevista concedida para o programa YAHPodCast, a atriz, que ficou famosa nos anos 2000 pelas atuações em novelas de grande sucesso como O Clone e A Cor do Pecado, relatou como eram as festas de atores e diretores da Rede Globo. Segundo ela, os eventos eram abastecidos com grandes quantidades de substâncias entorpecentes, além de ter presenciado várias cenas de orgias.
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“Festas de ir no banheiro rapidinho e, quando abrir a porta errada, dar de cara com uma mesa com droga, cocaína… Um com outro, com três, com quatro… Juro! Uma festa em casa de diretor, chegava lá, via essas coisas e falava: ‘Não é possível!’. Atores que estão na novela”, narrou.
Sentindo-se um “peixe fora d’água”, principalmente por nunca ter sido uma grande adepta de festas e baladas, Karina Bacchi perdeu gradativamente o desejo de continuar atuando nas novelas, sobretudo pelo caos dos bastidores que o público jamais conheceria.
Além disso, a influenciadora digital sentia um enorme desconforto com alguns dos papéis em que atuava, especialmente pelas polêmicas declarações que deveria reproduzir como parte dos seus textos, levando-a à reflexão sobre a mensagem que, por meio de sua boca, era transmitida aos telespectadores.
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“Por mais que seja interessante a gente fazer um personagem, viver outra história, eu comecei a colocar na balança algumas coisas do tipo: esse personagem está dando qual exemplo? Isso está saindo da minha boca, mas é tão feio… eu jamais falaria. Por que num personagem eu vou falar?”, refletiu ela sobre o porquê de ter abandonado a teledramaturgia de uma vez por todas.
