Rodrigo Mussi, ex-BBB22 e apresentador, recebe em seu podcast, ‘Café com Mussi’, nesta semana, a ex-ginasta Lais Souza, que sofreu um grave acidente de esqui ao colidir com uma árvore, quando estava se preparando para as Olimpíadas de Inverno.
Dessa forma, há quase nove anos, ficar tetraplégica tornou a vida da Lais Souza completamente diferente. Hoje, a medalhista promove palestras motivacionais sobre as superações da vida. Deste modo, a ex-ginasta é convidada da semana e bebe café com Rodrigo Mussi, refletindo sobre as marcas do passado que até hoje se fazem presentes. A live vai ao ar hoje, 8 de fevereiro, no TikTok às 18h, com direito a reprise do programa no domingo às 15h.
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O Café com Mussi busca casos reais de inspirações no mundo das celebridades e traz reflexões necessárias de forma leve e descontraída. No episódio, Lais abriu o coração e a intimidade sobre as mudanças, altos e baixos e batalha ao conviver com o pós acidente. A paulista conta que toda a disciplina e treino de uma vida no esporte auxiliam no processo de enfrentar os seus desafios. “ “Apesar de tudo, o esporte salvou minha vida, eu não me arrependo de nada”, comenta.
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Sendo assim, nos dias atuais, Lais vive com 4 cuidadores que a ajudam a fazer as atividades diárias e necessárias da rotina. No entanto, a jovem ainda chegou a contar que, no passado, sofreu agressão e violência sexual por parte de antigos enfermeiros. “Minha confiança hoje em dia é bem abalada, já apanhei de um enfermeiro durante uma viagem, fui roubada, mas ainda estou aqui. Tive medo de morrer logo após denunciar os abusos”, revelou. “Eu tive que aprender a ler a pessoa, a atitude dela… já fui abusada quando criança, mas depois do acidente foi quando fiquei vulnerável […] têm muitos procedimentos que eu tenho que fazer de barriga para baixo, mas a maioria quando eu estava dormindo”, completou.
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Além disso, ainda no papo, Lais compartilhou que três anos depois do acidente procurou “informações sobre a eutanásia em uma época que não tinha mais esperança” e como encontrou forças para superar esta luta. O amor é uma destas forças, apesar de pensar que “nunca mais teria uma relação sexual, achei que eu não sentiria, mas a pessoa que aceitou entender o meu corpo e a pouca sensibilidade que eu tenho, me abriu caminhos […] não só para a vida sexual, mas em geral, até fisioterapia e autoestima”, Lais declara: “meu status é apaixonadinha”.