Em uma entrevista concedida ao canal “Na Lata”, de Antônia Fontenelle, e divulgada nesta segunda-feira (1º), Leo Dias falou pela primeira vez sobre o tratamento a que se submeteu contra o vício em cocaína.
Durante o mês de setembro, o colunista do jornal “O Dia” e apresentador do “Fofocalizando”, do SBT, fez alguns desabafos sobre seu vício em cocaína, falou sobre as dificuldades que vem enfrentando para se livrar desse comportamento nocivo e ficou uma semana internado em uma clínica para se submeter a um tratamento inovador e, segundo suas próprias palavras, muito arriscado.
Tratamento com ibogaína
No início da entrevista, Leo comentou que a ibogaína, droga usada no tratamento, ainda é experimental no Brasil devido aos inúmeros riscos e efeitos colaterais. De acordo com o jornalista, essa droga é a mais potente do mundo e é ideal para tratar adictos em craque e cocaína.
Ele comentou ainda que o objetivo de administrar doses dessa substância é resetar o corpo do viciado.
Efeitos colaterais
Ao longo da entrevista, Leo Dias foi comentando sobre os efeitos colaterais e como foi a semana que passou internado na clínica, que fica no interior de Paulínia, em São Paulo.
“Durante essa semana a gente recebe doses diárias de ibogaína, mas tem um dia que você recebe uma dose mais forte. Tremia muito, braços pernas e tudo. Na minha visão eu via uns flashs, raios de luz e dormia quase o tempo todo”, revelou o jornalista.
“Quando eu me internei, o meu medo era só um: de voltar com a cabeça zoada. Porque eu sei que o meu grande diferencial é o cérebro”, complementou.
Continuidade do tratamento
Leo Dias ficou internado do dia 17 ao dia 21 de setembro e já retornou ao trabalho. Sobre o pós-clínica, o jornalista revelou que, na verdade, o tratamento continua. Segundo ele, sempre que tiver vontade de usar alguma droga novamente, ele terá que voltar à clínica.
O apresentador revelou que sente, de fato, que o corpo foi resetado após a internação e que tirou uma lição muito valiosa disso tudo. “Acho que a lição que tiro disso tudo é que estou amadurecendo, estou buscando um Leonardo mais centrado, que não precisa de bengalas, que não precisa nem de homem, nem de cocaína, nem de nada. Mas eu precisava desse acode químico”, revelou.
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Confira a entrevista completa do jornalista a Antônia Fontenelle:
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