O humorista e contratado do ‘The Noite’, com Danilo Gentili, Leo Lins, resolveu abrir o jogo para falar sobre humor e liberdade de expressão. O famoso, em entrevista ao programa ‘Pânico’, na Rádio Jovem Pan, apresentado por Emílio Surita, falou sobre os limites da piada:
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Para Leo Lins, o limite depende das situação em que se encontra: “Nem humor, nem insulto têm limite. O limite está de acordo com o local onde está acontecendo. Aqui [no programa] a gente tem um limite. Em um programa de televisão à meia-noite, uma da manhã, o limite é maior. No teatro, é ainda maior. Consome quem quer. Quem vai no meu show, sabe que vai ter sangue”.
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Ele lembra da polêmica que gerou ao fazer uma ‘brincadeira’ com o desastre aéreo da Chapeconese, que acabou vitimando dezenas de pessoas: “Fiz a piada muito tempo depois do acidente. O filho de um apresentador da Globo fez uma crítica [Pedro Rocha, filho de Fernando Rocha], um vídeo. Vieram pessoas me xingar. Saiu nota em todos os lugares.[?] Aí ele falou que queria ver eu ir na praça em homenagem aos jogadores fazer essa piada. Eu nunca vou fazer isso. Se eu fizer, eu sou um completo escroto, um completo babaca. É contexto, fiz a piada em um palco de humor”.
Para Leo Lins, o humor tem que ser livre: “Humor pode ter partido, o problema é querer que só se tenha isso. Tem que ter humor de esquerda, de direita, humor negro, humor bobo, tem que ter de tudo. Esse é o ambiente democrático e o consumidor vai consumir o que quiser. O problema é quando você quer extinguir um tipo de humor”.