À Quem, Lucy Alves refletiu sobre o desafio de fazer música com raízes nordestinas e, também, apresentou o seu mais novo trabalho que promete ser um sucesso em todo o Brasil: o álbum ‘Perigosíssima’.
“Eu sou o meu sotaque e a minha sanfona. Acaba sendo um movimento de resistência uma mulher tocando sanfona. Acompanhei um momento em que o forró, meu estilo mais predominante, era linchado. As pessoas tinham aquela coisa de achar que era um lixo… Hoje eu vejo a mudança deste mercado, que está incluindo vários sotaques. Estamos vivendo um momento muito bom”, afirmou Lucy Alves.
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Lucy Alves, ainda, enfatizou que a música nordestina está dominando as pistas em todo o país. Diante disso, ela está muito feliz com a mudança. “Temos que exaltar as diferenças. Eu apenas sigo fazendo o que eu sempre fiz, tocando, que é o que eu faço de melhor”, afirmou.
A cantora afirmou que cada vez mais faz questão de enaltecer as mulheres nos seus trabalhos. “Até mesmo por conta das minhas experiências com o mercado. Se já é difícil para um artista comum, é ainda mais complicado para uma mulher e nordestina. Ainda existe o tal do preconceito. A gente vem quebrando isso com muito trabalho e perseverança. Mas existe uma resistência. Eu venho defendendo também o simples fato da gente poder ser quem a gente quiser, poder usar o que a gente quiser e poder cantar o que a gente quiser”, declarou.
Por fim, deixou claro: “Hoje, me vejo com essa responsabilidade. A gente que ter visibilidade tem a missão de abrir portas para outras pessoas que estão vindo. É um momento de união. Todas às vezes que uma mulher apoiar a outra, vamos fortalecendo o poder da mulher nas artes”.
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