Impossível não lembrar-se da grande polêmica envolvendo Marcão do Povo, nome que se tornou conhecido nacionalmente, pasmem, justamente após ter sido acusado de racismo sobre a cantora Ludmilla, na época em que era contratado da Record em Brasília, por volta de 2017. Na ocasião, o o jornalista havia chamado a ‘invocada’ de “pobre e macaca” por duas vezes durante o informativo no qual era âncora, ao vivo.
Mesmo diante da forte repercussão, não foi motivo para que ele houvesse sido escanteado pelas demais emissoras e não demorou muito para que engrenasse sua trajetória no SBT, onde hoje é apresentador do ‘Primeiro Impacto’, dividindo o comando com Dudu Camargo e Márcia Alves. Pedindo por Justiça, a ‘invocada’ não quer saber quanto tempo dure, mas mantém seu processo por racismo contra o profissional.
+ Ludmilla comemora sucesso de ‘Verdinha’ em Bloco no Carnaval
Denunciado pelo Ministério Público por injúria racial, o apresentador ainda tenta entrar com justificativas na Justiça, alegando que “macaca” é uma expressão regional “inocente”, e que não tem associação alguma a racismo. Em entrevista concedida ao jornalista Leo Dias, no programa ‘TV Fama’, da RedeTV!, a compositora disparou, decidida: “Não vai ter acordo, não vai ter conversa, eu vou até o fim”, disse.
+ Brunna Gonçalves, esposa de Ludmilla, assusta ao parar no hospital devido correria no Carnaval
De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, Ludmilla decretou a troca de todos os advogados envolvidos no caso, pelo fato de ter considerado lenta o cenário no qual se encontra o processo, e pretende adiantar o fim da ação e insistir na condenação de Marcão do Povo por racismo.
A proposta
“Depois que ele foi notificado, os advogados alertaram que esse é um processo sério, ele me pediu ajuda, pediu pra que eu falasse com Ludmilla pra que eles sentarem e fazerem um acordo com os advogados dele com os advogados de Ludmilla. Eu mandei esse pedido para a Ludmilla, mas entre as palavras tem um ‘vai tomar no…’ por aí!”, disse Leo Dias.