Luisa Mell acabou de lançar o livro “Como Os Animais Salvaram Minha Vida”, em que conta a história, como se tornou uma defensora dos bichos.
A loira fala sobre a obra e faz revelações em entrevista a revista ‘Marie Claire’.
Sobre escrever um livro, ela disse: “Algumas vezes eu pensei em escrever livros sobre animais, mas não uma biografia”. “Queria contar a história de como que eu fui me tornando uma ativista, como uma apresentadora de TV foi mudando seus hábitos, sonhos, ambições… Mudei tudo!“.
Luisa conta se tem noção de quantos animais já salvou. “Milhares. Só no Instituto [Luisa Mell], que existe apenas há 3 anos, já salvamos mais de 3.500. Já faço isso há muito tempo, então não consigo ter esse número exato”.
No livro, ela revela momentos muito difíceis pelo qual passou e que chegou a pensar no suicídio. “Olha, foi bem difícil… Eu não conseguia lidar com tanto sofrimento e desilusão naquele momento que eu salvava os animais e de repente não podia salvar mais. Eu realmente pensei em me matar algumas vezes. Graças aos meus dois cachorros [Marley e Gisele] – que são tudo pra mim – não fiz isso. Eu falava: ‘não posso abandoná-los. Eles nunca me abandonariam, estiveram sempre do meu lado, são meus anjos da guarda.’ É duro quando você está no fundo do poço. Aos 30, eu estava no caos. Agora, vou fazer 40 e está tudo tão melhor. Foi uma fase. Se eu tivesse me matado com 30 não teria vivido tudo que eu vivi e não estaria bem como estou. Quis mostrar que passamos por isso, mas que as coisas fazem sentido. Sair da TV me fez mais forte como ativista, me fez ter minha ONG. Hoje sou bem mais respeitada. Mas demorei muito tempo para conseguir sair daquilo“.
Luisa conta como conseguiu se reerguer. “Foi quando eu consegui outro caminho que foi a internet. No começo eu odiava o Facebook… Eram um milhão de pessoas me pedindo ajuda. Eu ligava o meu computador e queria me matar porque não ia conseguir ajudar todos. Ficava mais deprimida. Hoje tenho um “exército”: milhões de pessoas que me ajudam quando eu posto. A gente consegue ter uma voz – óbvio que não do tamanho que eu gostaria nem que a causa deveria. A internet foi uma grande salvação. Eu sempre falo que eu perdi meu microfone, mas ganhei um teclado, que tem um alcance muito maior“.