Conhecida pelos seus inúmeros trabalhos nas passarelas e na televisão, Luiza Brunet, de 62 anos, se encontrou numa situação bastante complicada na época em que realizou uma denúncia contra o ex-marido, o empresário Lírio Parisotto.
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A ex-modelo, durante uma live promovida nas redes sociais com a ginecologista Albertina Takiuti, abriu o coração e desabafou sobre o sentimento de descriminação da própria sociedade após ter exposto o caso da mídia, em que acusou o, então companheiro, de tê-la agredido em Nova York, nos Estados Unidos, no qual tornou-lhe condenado, em fevereiro de 2019, quase três anos após a denúncia.
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Na concepção da famosa, o julgamento excessivo do público sobre ela acabou deixando-a ainda mais prejudicada, psicologicamente falando. “Fui muito julgada quando eu fiz a minha denúncia e sei exatamente o que isso causa na parte moral e física. Você adquire doenças por conta dessa fragilidade de ser exposta, de você contar uma desgraça que aconteceu na sua vida para a sociedade, para mostrar que a violência está em todas as classes”, disse.
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Nome à frente do combate a violência contra as mulheres, Brunet ainda relembrou o abuso que sofreu quando tinha seus 13 anos de idade, na época em que trabalhava numa casa de família. “Eu tinha vergonha de falar. Comecei a ter mais coragem de falar dessas coisas muitos anos depois”, contou. “Minha mãe ficou mais de 20 anos casada com o meu pai e sofrendo violência. Meu pai era alcoólatra, o que potencializa ainda mais a violência. E conviver com isso na infância foi terrível”, compartilhou. Ela, inclusive, destacou a importância das mulheres denunciaram as agressões e na procura de apoio.