Mais emoção forte neste domingo (09) ao lembrar a morte precoce do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima da Covid-19. O artista ganhou uma homenagem de amigos no ‘Fantástico’. Mas quem mais comoveu o telespectador foi dona Déa Lúcia, mãe do ator e inspiração para o trabalho mais conhecido, ‘Minha Mãe é Uma Peça’.
Dona Déa falou dos últimos momentos com o filho. “Fui chamada no hospital e falaram que ele teve morte cerebral. Eu segurei a mão dele, a Juliana (irmã) a outra e o Thales (marido), o pé. Fizemos a oração de São Francisco, que ele pedia para eu cantar para ele quando era pequeno. A frequência foi caindo até parar. Fechamos a cortina. Foi assim”, relatou emocionada.
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Na conversa, ela também contou ter passado os 53 dias de internação do filho rezando. “Não estou bem, mas eu sou capaz de rir. Eu quando conto, falo dele, eu conto as coisas, eu rio, porque ele detestava quando eu chorava.”
Os netos são um pequeno alento em meio “a dor da saudade”. “Thales vai ter que dividir de qualquer maneira. Qualquer coisa dou uma chave de braço nele e fico com os dois”, brincou a mãe de Paulo Gustavo.
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Dona Déa lembrou que o filho foi um ótimo exemplo. “Ele deixou um exemplo maravilhoso contra o preconceito”, afirmou. Ela enfatizou que “ele teve uma família que deu amor a ele” e ressaltou que a homofobia é crime e a corrupção mata.
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A dor e sofrimento foi estendido a outras famílias que passaram pela mesma situação onde familiares morreram de complicações com a Covid-19. Dona Déa lembrou o descaso dos governantes durante a pandemia. : “Roubar na pandemia é assassinato”.