Em uma conversa sincera no podcast Retiro O Que Eu Disse, apresentado por Stepan Nercessian e Nelson Freitas, a atriz Maitê Proença relembrou um episódio doloroso de sua vida que ainda a magoa: a exposição pública de um trauma pessoal no Domingão do Faustão, em 2005.
Durante o quadro Arquivo Confidencial, Fausto Silva revelou, sem o consentimento de Maitê, que a mãe dela havia sido assassinada por seu pai em uma discussão, quando a atriz tinha apenas 12 anos.
Maitê contou que passou 25 anos de carreira sem tocar no assunto, pois achava que essa história não dizia respeito só a ela, mas também a outros membros de sua família. Para ela, guardar o segredo era uma forma de proteger a si mesma e os que também haviam sido afetados pela tragédia.
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No programa, Faustão anunciou: “Pouca gente sabe, mas vou falar aqui… Ela teve a mãe assassinada pelo pai em uma discussão, ela tinha 12 anos de idade.” Essas palavras, segundo Maitê, mudaram sua relação com o próprio passado e marcaram sua vida de forma profunda. Após a revelação, a imprensa passou a explorar o episódio, o que aumentou ainda mais a dor e a exposição do ocorrido.
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“Eu virei outra pessoa. Não era mais uma menina do mundo cor-de-rosa, eu era uma pessoa com uma tragédia”, desabafou Maitê. Em resposta a esse impacto emocional, a atriz decidiu transformar sua dor em arte. Ela escreveu um livro de ficção com elementos autobiográficos, que foi um grande sucesso de vendas, com mais de 150 mil cópias comercializadas.
Para Maitê, o livro foi uma forma de lidar com o sofrimento de maneira mais pessoal e controlada, ressignificando sua experiência de uma forma mais íntima e menos exposta ao público.
Colaborou: Renan Santos