No início da noite desta segunda-feira (18), Marcelinho Carioca concedeu uma entrevista ao vivo à imprensa, que foi transmitida na televisão pelo Brasil Urgente (Band TV), falando sobre o sequestro que sofreu após ter prestado depoimento à policia assim que foi libertado do cativeiro. O ex-jogador negou que tenha um caso com a amiga, revelou o que os bandidos pediam a ele, além de ter relatado como tudo aconteceu. Ele foi sequestrado em uma rua de Itaquaquecetuba, em São Paulo, e estava desaparecido desde domingo.
“Eu fui para o show do Thiaguinho, no sábado, e sai de lá por volta de 00hrs e 40 minutos. Voltando para casa, eu passando e falando com com ela [amiga] e com outras pessoas que iam no show de Domingo, eu falei: ‘Domingo não vou poder ir porque vou estar no evento do Corinthians no Centro de Treinamento e eu estou aqui para entregar o ingresso para vocês irem”, iniciou Marcelinho Carioca.
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Adiante, ele contou o momento em que foi abordado pelos criminosos: “Próximo da casa dela, na rua de baixo, três ruas depois, tem festa de comunidade, o funk rolando e aquilo tudo. Questão de eu chegar e conversar com todo mundo que estava ali em frente à casa dela chegaram três indivíduos e me abordaram. Eu tomei essa coronhada [no olho], na minha cabeça”.
‘‘Depois, eu não vi mais nada. Quando entrei no carro já colocaram um capuz e não vi mais nada”, completou. Adiante, Marcelinho foi questionado pela a imprensa se foi levado ao cativeiro dentro do próprio carro e o ex-jogador confirmou. O famoso foi indagado sobre o vídeo em que ele gravou no cativeiro: “Se você tem uma arma na sua cabeça e a pessoa te obriga a falar, o que você faz? [o repórter respondeu que grava]. Foi exatamente isso, eu fui obrigado a falar. Só que agora estou aqui falando”, declarou o ex-atleta.
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Adiante, ele negou os boatos de que tenha envolvimento amoroso com a amiga: “A Thais é uma mulher brilhante, guerreira, de fibra, família, trabalhadora e não temos nada a ver. Simplesmente amizade”. O ex-atleta foi questionado sobre quais eram os pedidos dos bandidos para ele:
“Mano, eu vi tanta coisa que, exatamente, eles queriam dinheiro e levaram, né. Eu não estava preocupado com dinheiro, estava sim com a minha vida, a dela também. Você encapuzado não vê nada, só escuta pedindo para ir no banheiro, beber água. Eles deram água, comida”, contou.
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Marcelinho foi questionado se o sequestro foi aleatório ou se os bandidos sabiam que eram ele: “O carro filmado, provavelmente não sabiam, porque viram um carro daquele porte, próximo da comunidade, depois quando viram o trabalho brilhante da Polícia Civil e PF, eu vi porque era minha vida que estava em jogo, o helicóptero chegou próximo e descobriram tudo, eu não consegui ver ninguém porque estava de capuz”. Em seguida, ele contou o desfecho final: “Mas ouvi: ‘a casa caiu’. Nós temos que libertar ele, pega um menor de idade para dirigir e a gente joga ele em outro lugar”.
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