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Marcelo Adnet abre o coração e revela grande trauma na infância

O humorista contou em entrevista à revista que sofreu dois abusos sexuais quando era criança

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Marcelo Adnet – TV Globo/Fábio Rocha

Quem acompanha a carreira de Marcelo Adnet sabe que o artista adora fazer rir. O que ninguém imagina é que o humorista passou por momentos difíceis na infância. Em entrevista à revista Veja, o artista abriu o coração e falou sobre o assunto que o deixou traumatizado por muitos anos.

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Adnet contou à publicação que sofreu dois abusos sexuais na infância. Os crimes aconteceram quando ele tinha 7 e 11 anos. “Na primeira, nem sabia o que era sexo”, disse o humorista, que revelou, ainda, que foi um funcionário da sua família que cometeu o abuso. “ O caseiro do lugar onde eu passava as férias começou a se aproximar de mim e pedir favores. Ele me chantageava dizendo que, se contasse algo a qualquer pessoa, meu cachorro morreria”, lembrou.

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O caseiro aproveitou um momento sozinho para praticar o crime. “Eu era muito ingênuo. Um dia, quando só estávamos eu e ele em casa, foi para cima de mim. Senti uma dor imensa, mas durou pouco porque meus parentes, que tinham ido mercado, voltaram para buscar a carteira”, revelou.

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O  pesadelo voltou a se repetir anos mais tarde, desta vez com um amigo mais velho da família.  “Ele não chegou a consumar o ato, como o caseiro, mas me beijou e passou a mão no meu corpo. Foram dois episódios difíceis”, confessou.

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Durante muito tempo, Adnet não conseguia fazer sobre o assunto. Foi através da terapia que ele tomou coragem para contar à família. “Para se ter uma ideia, só depois da morte desse conhecido da casa, há cerca de dez anos, consegui contar à minha família. Hoje, já falo de maneira natural porque entendi, após anos de análise, que o constrangimento não é meu, e sim de quem me abusou. O que fica disso é o susto, o trauma, a desconfiança”, pontuou.

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Núcia Ferreira
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