O ex-participante do reality show da Rede Globo, o ‘Big Brother Brasil’, Marcos Harter resolveu abrir um processo contra a emissora dos Marinho por danos morais e materiais, mas acabou perdendo a ação. Marcos, que participou da décima sétima edição da atração da Globo afirma que foi expulso do programa de forma injusta. Vale lembrar que o médico cometeu violência psicológica e física contra a campeã do BBB17, Emily Araújo.
+ Marcos Harter é acusado de calúnia por jornalista
Segundo informações do site Conjur, a 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo avaliou que “a veiculação de um programa que reúne pessoas em situação de confinamento por longo período, no formato de reality show, impõe à emissora o dever de adotar medidas que visem a preservar a integridade física e psíquica dos participantes.”, disse em nota. Harter foi expulso depois de uma briga com Emily, onde ele apertou os braços da ex-participante. Na época a ex-sister ficou com alguns hematomas em seu braço.
Em meio ao processo que abriu contra a emissora, Marcos afirma que a atração realizou “escracho público e a alcunha de agressor de mulheres”. Além disso, o médico ainda comenta que sua imagem pública e honra foram totalmente comprometidas depois que a Globo o expulsou do programa. Marcos também relata que foi lhe tirada a possibilidade de concorrer ao prêmio de 1,5 milhão de reais.
Dessa maneira, a ação foi tida como improcedente em primeira instância de forma unânime. João Baptista Galhardo Júnior, o desembargador que relatou o caso, não aceitou o recurso vindo de Marcos. Em nota João Baptista relatou o seguinte: “O autor, ao firmar contrato com a requerida, tinha ciência de suas obrigações, bem como de que certos tipos de comportamentos poderiam ocasionar expulsão do programa, a qualquer momento e sem explicação formal e sem necessidade de oportunizar qualquer direito de defesa. A atitude da requerida de expulsar o autor do programa é incontestável”, disse o relator do caso.