O apresentador, ator e ativista pela causa autista Marcos Mion, 43 anos, concedeu uma entrevista para a Revista Quem onde fala sobre diversos assuntos. Dentre os temas abordados pelo ex-Record ele reflete a respeito do ínicio de sua carreira e faz um paralelo entre TV e redes sociais. Além disso, o pai de Romeo aponta que quanto mais o artista se fecha em si mesmo ou em sua própria bolha ele acaba perdendo um leque de possibilidades que podem acontecer.
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Ele inicia comunicando que é de um tempo no qual o artista era alguém muito autocentrado: ”Venho de uma época diferente, em que o artista era muito autocentrado, inalcançável. Hebe, por exemplo, parecia que não existia. Gugu se materializa no palco e sumia, ninguém sabia nada dele. Cresci admirando essas pessoas trabalhando e o que o público tinha com elas.” esclarece. Marcos faz uma relação entre TV e redes sociais: ”Hoje isso não existe mais, é uma horizontalidade de relação. As redes sociais democratizaram muito a relação de fãs e comunicadores”, pontua.
Posteriormente ele afirma que quanto mais o artista se fecha em si mesmo e para a sua bolha mais ele perde chances de conquistar novos horizontes. Mion diz: ”Quando o artista se fecha em seu casulo, ele perde. Muita gente ainda pensa, principalmente da minha geração, que é isso que faz a pessoa ser grande, e não é. O que te faz ser grande é a gratidão que você sente pelas pessoas que te colocaram lá e o quanto você divide isso com todo mundo. Esse espaço em que estou hoje, assim como outros comunicadores, não é meu, mas temporariamente meu.”
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Ele acredita que o artista têm que ser mais humilde e sair deste ‘pedestal’ que ele mesmo criou: ”O que eu quero fazer enquanto estou nesse espaço? Como eu quero que as pessoas se lembrem de quando eu estava lá? É um pensamento novo, mas quanto mais você divide, mais você ganha. Artista tem que abrir mão desse ego, dessa coisa antiga, e abraçar cada vez mais a humildade e a gratidão.”