Marcos Palmeira sem sombra de dúvidas é um dos maiores atores da dramaturgia nacional, e mais uma vez, o ator foi escalado para ‘Pantanal‘, folhetim o qual trabalhou nos anos 90 na extinta TV Manchete. Sendo assim, em meio ao grande sucesso da nova versão da trama na TV Globo, o famoso bateu um papo com Pedro Bial e contou detalhes da primeira versão e da atual, aonde vive José Leôncio.
Dessa forma, no bate-papo com Bial, Marcos Palmeira falou de sua emoção de ter interpretado Tadeu na primeira versão da novela na TV Manchete e agora da emoção de voltar a trama e interpretando José Leôncio. No entanto, no início da conversa, o ator revela que, à época, ele fez muitos amigos e que nesta atual a situação não é diferente.
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“Eu fiz grandes amigos naquela época. E tinha essa grande lembrança da gente poder fazer a novela, de estar todo mundo concentrado em um lugar só. A equipe toda, técnicos, elenco, direção, produção… Todos no mesmo lugar. Isso deu um espírito para novela muito forte. Ao mesmo tempo, na nossa versão, mesmo não estando assim, eu tenho a mesma sensação. Quando a gente está no set, é como se a gente estivesse junto esse tempo todo”, contou.
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Sendo assim, ele falou que ao pegar no texto atual, teve que refletir, pois desta vez estava vivendo José Leôncio e Tadeu não era mais seu personagem. “Eu comecei a ler o texto e eu só li como Tadeu, o meu José Leôncio tinha 20 anos de idade”, lembrou ele. “Eu falei ‘calma, não é mais o Tadeu’. Agora é um homem de 50 anos anos, um homem maduro… Foi quase uma psicanálise para mim, um tratamento. Porque a gente se sente sempre jovem”, continuou.
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Além disso, Marcos Palmeira ainda contou que quando descobriu que a novela voltaria ao ar em um remake, logo correu atrás de buscar uma participação, nem que fosse pequena. “Quando eu soube da novela [versão atual], fiquei enlouquecido. Me coloquei à disposição para qualquer coisa, eu vou junto, eu vou só para ser mais um da equipe…Aí ninguém me falou nada, fiquei um ano segurando sem falar com ninguém na torcida e realmente ganhei esse presente de poder fazer o Zé Leôncio trinta anos depois. É quase fechar um ciclo e abrir outro”, finalizou.