Insatisfeito com as entradas na cabeça, Marcos Pasquim recorreu a um transplante capilar. O ator, de 45 anos, explicou que foi incentivado pela profissão. “Não ter cabelo, eu consigo. O problema é criar cabelo. Se tivesse que usar peruca em cena, me incomodaria”, justificou ele, que está no ar como o Carlos Alberto de “Babilônia”.
De acordo com a coluna Retratos da Vida do jornal Extra, ele fez o transplante duas vezes. A primeira, mais tradicional, foi do mesmo tipo que deixou uma cicatriz em Paulo Vilhena. Como a calvície avançou, ele tentou outra técnica, nas quais os folículos são implantados um a um e não fica cicatriz visível a olho nu. O procedimento é feito com anestesia local e dura em média oito horas. O paciente pode levar até seis mil furos na cabeça. O valor da cirurgia varia de R$ 25 mil a R$ 30 mil.
Para fazer o transplante, são usados os folículos da parte posterior da cabeça. “Ela é a doadora. Por mais careca que a pessoa fique, essa parte ela nunca perde. É uma área que não sofre a ação desse hormônio porque, ainda na gestação, a célula que dá origem a essa região é diferente da responsável pelo restante da cabeça”, explica a dermatologista Angélica Muricy Sanseverino.
Mesmo sendo simples, o pós-operatório exige alguns cuidados como três dias de repouso. É indicado ainda que os pacientes durmam praticamente sentados.