Maria Beltrão, no ‘É de Casa’, falou sobre a morte de Gal Costa e revelou ao vivo na Globo que era uma super fã da cantora, que infelizmente nos deixou nesta semana. Sendo assim, a apresentadora detalhou alguns momentos com a famosa e destacou que sempre acompanhou a carreira dela de perto, indo em vários shows.
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“Se vocês me permitem, enquanto a gente aprecia essas obras de arte, eu queria relatar um encontro, que foi a primeira vez que encontrei a Gal, quando eu realmente a conheci pessoalmente. Esse momento em questão, eu sempre brinco com as pessoas ao dizer que foi o dia em que eu emudeci… Vocês que me conhecem bem, sabem o quanto é difícil me fazer parar de falar”, disse ela, segurando um disco de Gal Costa.
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Sendo assim, emocionada, Maria ainda pontuou: “De uma vez só, eu acabei conhecendo Gal, Bethânia, Caetano e Gil. Eu queria muito conseguir falar para a Gal que eu já havia visto inúmeros shows dela, que eu tinha vários discos de vinil, lá nos anos 90… Mas, quando eu cheguei no local e me deparei com os ‘doces bárbaros’, eu comecei a gaguejar e não consegui falar absolutamente nada”, disse ela, sendo ouvida em silêncio pelos demais colegas da Globo.
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E seguiu: “Esse foi o dia em que Maria Beltrão não conseguiu dizer nada o que queria. Muita gente até agradeceu, tendo em vista que algumas pessoas dizem que, quando eu fico em silêncio, sou uma grande poeta. Mas, no geral, foi um dia muito lindo. Hoje, eu nem sei mas quantos shows da Gal Costa eu já fui e cheguei até a ligar para algumas amigas para tentar lembrar”, lembrou.
Além disso, ao finalizar seu discurso, Maria enalteceu Gal: “Eu quero aproveitar esse momento para lembrar da versatilidade dessa grande intérprete. Ela ainda era a Maria da Graça quando conheceu o João Gilberto, o pai da Bossa Nova. Quando a viu, ele a declarou a maior cantora do Brasil. Essa mulher virou musa do tropicalismo, lutou contra a ditadura e depois virou uma grande musa da Música Popular Brasileira. Ela sempre foi uma intérprete de voz única, com agudos incomparáveis. De uma voz cristalina e versátil, cantou o que quis e da forma como queria”.