Maria Beltrão, apresentadora do ‘É De Casa’, abriu o coração para à Quem, e revelou detalhes de sua mudança de carreira, deixando o jornalismo e entrando no entretenimento. Sendo assim, a artista comentou sobre essa grande mudança e confidenciou que por muitas vezes foi impedida de rir alto na GloboNews.
Dessa forma, de inicio Maria Beltrão já pontua: “A jornalista que está em mim nunca vai sair. Ela é minha essência no É de Casa, no Estúdio i ou no Jornal Nacional, que jamais me deixariam [risos]. Se houvesse essa realidade paralela, estaria ali a Maria jornalista querendo dar uma risada. Renata Vasconcellos, minha amiga, sabe que somos de planetas diferentes”, conta.
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No entanto, Maria desabafa: “Não dá para querer agora ser comedida, mignon e rir baixo. Não era assim na Globo News. Se tive que mudar o jornalismo porque não deu para segurar minha gargalhada… a vida inteira ouvi ‘Maria, menos’. E não levei a mal porque até as virtudes têm que ser lapidadas. Mas ri muito quando disseram no entretenimento ‘agora a gente vai te soltar’. Não vim com o chip da cerimônia. Quem está na chuva é para se molhar, e virar meme é uma honra. Eu acho um barato”, admite.
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Sendo assim, a apresentadora ainda falou sobre o hard news: “O hard news é um atropelo constante. Eu já tinha uma blindagem, mas não conseguia lidar com questões contra crianças, idosos e violência contra a mulher. É algo pessoal. Sempre tive dificuldades com essas pautas e sempre terei. São pautas com as quais eu fico conversando depois e tenho dificuldade de dormir. Eu tenho consciência de que o bem não faz ruído. Tem muito mais bem do que mal, mas o bem não chama atenção. É um exercício profissional”, explica.
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