Mariana Goldfarb, jornalista e esposa do ator Cauã Reymond, abriu o coração ao falar sobre o fim das gravações da primeira temporada do seu podcast, “C/Alma”, e confessa que já pensa numa segunda temporada. Sendo assim, a famosa ainda chegou a surpreender e revelou que foi vítima de assédio, frisando que o tema será debatido na nova leva de episódios do seu programa na web.
Dessa forma, a revelação de Mariana Goldfarb veio à tona durante uma entrevista com Patrícia Kogut, do jornal O Globo, aonde a mesma falava sobre o sucesso de seu podcast e a próxima temporada. No entanto, a jornalista confessou que o assédio ocorreu enquanto ela estava em uma loja de luxo e, que na época, ficou em ‘choque.
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“Já rolaram várias vezes [assédio]. A última vez que rolou muito forte tem cinco anos, que foi nessa loja. Aconteceu no meio do horário comercial. Nunca mais voltei ao shopping nem me lembro do rosto da pessoa. Se eu voltasse a essa loja, não conseguiria identificar o rosto dele. Foi apagado da minha memória. Antes já tinha acontecido em local de trabalho inúmeras vezes”, comentou.
Mariana ainda seguiu: “Modelo tem muito pouco valor, é uma profissão pouco respeitada. E na época eu trabalhava muito como modelo. Na verdade nem é a profissão. As mulheres de maneira geral são desrespeitadas. Depois desta vez do shopping, eu andei tão escaldada… Eu sei lá, ando com medo, não deixo muito se aproximarem. Não denunciei esse cara nem do trabalho. Poderia ter. Às vezes me sinto muito irresponsável, porque o que esse cara fez comigo… Eu não fui a primeira”, revelou a jornalista.
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Sendo assim, a artista ainda seguiu comentando a situação e afirmou: “Eu procuro ferramentas que me botem para agir, que me botem para denunciar um cara desse. A gente tem medo de denunciar um cara que abusou da gente. Eu ainda estou entendendo o porquê. Que medo é esse? Acho que a gente tem que investigar esse medo, entender de onde ele surge. Quando eu me sentir preparada, eu vou (denunciar)”, declarou.
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E finalizou: “Esse homem da loja não tenho como, porque não sei o nome dele, não me lembro nada, não sei nada. Fiquei completamente paralisada. Mas do trabalho eu posso denunciar ainda. É uma em coisa que venho trabalhando, juntamente com minha analista, para conseguir fazer isso de uma maneira correta e consciente, mas para fazer. Queria poder te falar assim: “É esta pessoa aqui, nome, sobrenome, CPF e tal”. Mas não consigo fazer isso ainda”, disse.