No ano passado, Alexandre Machado acabou recebendo uma notícia bastante triste em sua vida. É que a sua mulher, a roteirista Fernanda Young, acabou morrendo em agosto do ano passado.
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De lá para cá, ele não abriu o bico sobre o assunto. Até estes últimos dias, onde, em um papo de cerca de duas horas com o também roteirista Gustavo Gontijo, no canal Gabinete Digital de Leitura, do YouTube, falou sobre Fernanda Young:
“A gente que tem filho pequeno, eu tenho um de 10 e um de 11, não pode se dispersar. Tem que acreditar em alguma coisa, que não sei exatamente o que é… Aliás eu sei exatamente o que é: é o amor, sendo mais cafona possível. Na minha vida ultimamente fatos aconteceram que me tiraram coisas nas quais eu acreditava fortemente. Uma coisa que ficou e que me salvou, continua me salvando, continua nos salvando como família, é o amor”, iniciou.
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Também na entrevista, ele falou sobre a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus: “São tempos difíceis. Não dá pra ficar rindo à toa, mas ter senso de humor é fundamental. A pandemia fará com que os roteiristas tenham que reavaliar as histórias e a forma de contá-las. Eu estou tentando me antecipar a isso”.
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Por fim, o marido de Fernanda Young revelou como seria para os dois trabalharem nesta quarentena: “A gente se mataria se fosse assim. Cada um tem seu método e eu organizava tudo depois. Para Fernanda, escrever não era um ofício, era uma necessidade. Ela era uma escritora, não tinha muito saco para as técnicas”.