Além de ser um grande ator, Mateus Solano, claro, é exemplo de conscientização. Ativista e a favor do meio ambiente, ele idealizou um grande projeto ao longo da vida de conscientização, e, em entrevista concedida a jornalista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, ele abriu o passado e revelou ter sido vítima de preconceito.
Afastado das telinhas desde a novela ‘Pega Pega’, o ator está se preparando para realizar o seu retorno num novo seriado global. “Estou confirmado na série ‘O Anjo de Hamburgo’. Mas o projeto é tão caro para a Globo que ela está me colocando nessa espera danada. Já são dois anos fora dos folhetins, esperando começar finalmente esse projeto, que é a primeira coprodução da Globo com a Sony”, disse. Para o papel, ele ainda explicou que precisará engordar e ser fluente no inglês, o que dificultou um pouco a sua participação.
Memorável ao interpretar o inesquecível vilão Félix em ‘Amor à Vida’, de 2013, Solano lamenta as taxas da prática de homofobia serem tão crescentes num país repleto de diversidade. Com a criminalização, o artista torce para uma melhora. “Reduzir o número é um resultado prático. Todo passo é um passo. O tamanho dele depende da história. Depois do beijo gay que o Brasil todo aplaudiu, porque o país continua tão homofóbico? Mostra que o beijo gay não foi comemorado por tanta gente assim, que vivemos numa bolha“, dispara.
Atualmente casado com a atriz Paula Braun, ele, que é pai de Flora e Benjamin, revelou como reagiria caso tivesse um filho gay, e refletiu: “Nenhum problema. Outro dia mesmo estava pensando sobre isso. Até porque vi um filme que tinha uma trans que tinha se transformado aos 40 anos. Fiquei me colocando no lugar dos pais dela. A minha vontade que meus filhos sejam heterossexuais está muito abaixo da minha vontade que sejam felizes do jeito que for melhor para eles”, observa.
O galã global ainda revelou já ter sido alvo de bullying no passado devido ato de intolerância religiosa. “Eu sofria bullying porque era judeu e fazia teatro. Mais se eu fosse uma pessoa mais ativa quando criança, ninguém ia se meter comigo porque sou judeu e porque faço teatro, ninguém ia falar de Hitler ou de falar que eu era veado. Tenho que tentar ajudar o meu filho a não deixar de ser quem é. Não de ensinar a bater ou revidar e sim ser uma pessoa inteligente com argumentos”, diz.
Sempre discreto com relação a sua vida pessoal, Mateus não nega que se esforça ao máximo para não expor a intimidade nas redes sociais. “Primeiramente, não aparecer muito nas redes sociais é um esforço que eu faço. Eu não tenho essa vontade. Eu até gosto de tirar foto e dividir com meus amigos. Mas essa coisa que tem que postar me cansa. Eu não exponho meus filhos, por exemplo. Tenho uns limites dentro disso. Mas também sou uma pessoa extrovertida mesmo no Instagram, sempre tem uma gracinha que coloco lá”, salienta.
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