A modelo e influenciadora Débora Peixoto virou assunto nas redes sociais ao anunciar que desistiu de desfilar pelo Salgueiro no Carnaval de 2025, alegando motivos religiosos. Débora explicou que, como cristã, não poderia participar do enredo De Corpo Fechado, que faz referência às religiões de matriz africana. A declaração gerou polêmica, mas a escola de samba apresentou uma versão diferente dos fatos.
André Vaz, presidente do Salgueiro, confirmou que Débora estava, sim, prevista para participar do desfile, mas apenas como parte da composição de um carro alegórico — e não como musa em posição de destaque. Ele esclareceu que as composições têm a função de cantar o enredo e contribuir para a harmonia do desfile.
Segundo Vaz, Débora não cumpriu suas responsabilidades para o evento, incluindo faltas em ensaios obrigatórios. “No começo do ano, a escola entrou em contato e deu um ultimato a ela, que decidiu não desfilar. Em momento algum essa moça justificou sua ausência por questões religiosas”, declarou ao jornal Extra.
O presidente também comentou que ficou surpreso com as justificativas da influenciadora, considerando seu estilo de vida e atividades públicas. Débora mantém um relacionamento em trisal e possui um canal de conteúdo adulto. “Nos pegou de surpresa. Afinal, ela tem um canal de conteúdo adulto, é casada com duas pessoas, e, então, o samba da escola fere seus princípios cristãos? Enfim, foi substituída rapidamente”, concluiu Vaz.
Justificativa da modelo para desistir do Carnaval
Débora, por sua vez, defendeu sua decisão com base nos valores cristãos e no desejo de não envergonhar a família. “Cresci em uma família que me ensinou valores cristãos muito fortes. Participar de um enredo que fala sobre práticas que não condizem com minha fé seria uma contradição. Tenho medo de decepcionar minha família e de ser julgada por quem compartilha da mesma fé que eu”, justificou.
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Ela ainda destacou a importância de respeitar as escolhas individuais. “Respeitem o livre-arbítrio do próximo, porque ninguém é obrigado a acreditar no que você acredita. Vou continuar amando o Carnaval, mas isso não significa que vá cantar ou defender algo em que não acredito”, finalizou.
Colaborou: Renan Santos