A modelo Sumé Yina contou, por meio de uma postagem em seu Instagram, que sofreu agressão em um carro de aplicado, em São Paulo. Segundo ela, a violência foi motivada por transfobia.
“Por dias venho buscando entender se devia compartilhar o que aconteceu comigo, e agora que consigo mover de novo meus dedos, escrevo sobre a violência brutal que sofri. Me dói a carne dizer que fui mais uma vítima de transfobia, fui espancada, tive meus ossos quebrados e fui colocada no maior lugar de vulnerabilidade em que já vivi”, contou Sumé Yina.
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A modelo, ainda, deixou claro: “Escrevo nesse momento para lembrar as minhas irmãs o quanto expostas estamos – mesmo que em nenhum momento nos esqueçamos disso – e à cisgeneridade o quanto vulnerável ainda estamos perante a vocês. Fui agredida por um motorista da @voude99 após um abuso sexual, mais um dos inúmeros que já sofri, e espancada. Vi meu corpo jorrar sangue por todos os lados, me senti sedada, imóvel à tamanha violência, no fim não sentia meus braços, que já estavam inchados e quebrados por eu defender como eu pude a minha vida”.
Por fim, denunciou: “Sofri transfobia no hospital assim como em t-o-d-o-s os setores em que vivencio, pois essa é a realidade das pessoas trans nesse mundo. Da arte à moda, as pessoas cisgêneras não se esforçam em serem respeitáveis e atentas conosco. Nesses primeiros dias pós acontecido, eu só conseguia dormir, sem vontade de viver, sentimento que já lutamos contra em muitos momentos da vida, pois só nos meus sonhos eu me reconfortava, já que, quando eu acordava, só me vinha essa situação de dor em mente inúmeras vezes”.
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