Morreu no último sábado (06), Sérgio Roberto Alonso, aos 74 anos. O piloto e advogado sofreu uma queda de um planador em uma área rural na região de Bauru, interior de São Paulo.
Especialista em direito aeronáutico, Sérgio atuou como representante jurídico da família de Geraldo Medeiros Júnior, piloto da aeronave que caiu e causou a morte da cantora Marília Mendonça, em novembro de 2021.
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Especialista em Direito Aeronáutico, Sérgio criticou a conclusão da polícia de que a culpa do acidente foi dos pilotos no caso do acidente que matou a cantora sertaneja. “O inquérito é absolutamente fora da realidade da dinâmica do acidente, fora das provas, precipitado, injurioso e feito por pessoas que não entendem nada de aviação”, afirmou ele na ocasião à revista Quem.
Além do caso Marília Mendonça, também já tinha atuado em casos de acidentes aéreos famosos, como o da Vasp em 1982, o da TAM em 1996 e o da Gol em 2006, segundo o escritório Riedel de Figueiredo Advogados Associados, do qual fazia parte.
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Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda foi registrada às 14h11 do sábado, às margens do km 298 da rodovia Marechal Rondon. Alonso morreu no local. O avião, de prefixo PT-PJD e modelo ASW20, foi encontrado de cabeça para baixo e sem uma das asas. Uma das hipóteses investigadas é que ela tenha se perdido durante o voo, causando a queda. “De acordo com moradores da região, o planador do Aeroclube de Bauru teria se chocado com cabos de uma torre de energia elétrica por volta das 14h e caiu em uma plantação de cana-de-açúcar às margens da rodovia Marechal Rondon (SP-300), na altura do quilômetro 298, Lençóis Paulista e Areiópolis”, diz uma nota do Riedel de Figueiredo.