Morreu no Rio, o cineasta, ator, roteirista e produtor Maurice Capovilla, de 85 anos, conhecido como Capô. A morte, que aconteceu no sábado (29), foi confirmada pela mulher dele, Marília Alvim, em suas redes sociais.
O corpo de Capovilla será neste domingo (30), no Crematório da Penitência, no Caju, na Zona Portuária. O velório está marcado para a partir das 15h, quando está prevista a chegada do corpo à Capela 5.
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Segundo o G1, a cunhada Heloísa Alvim de Capovilla contou que ele morreu em casa, onde estava acamado. Ele sofria de Alzheimer há cinco anos e já não falava nem andava mais. “Mas Capô até alguns meses atrás ainda conseguia escolher filmes e ensinar o valor do cinema para minhas netas. Ele era incrível mesmo doente. Elas ficavam lá quietinhas, vendo com ele e discutindo. Um verdadeiro mestre”, disse a cunhada ao portal.
Nascido em Valinhos (SP) em 1936, Capovilla estreou como cineasta nos anos 1960, com a direção do curta-metragem ‘União’, em 1962. Entre os outros curtas dirigidos por Capovilla destaca-se o documentário ‘Subterrâneos do futebol’, de 1964.
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Dirigiu seu primeiro longa-metragem ‘Bebel, garota propaganda’ em 1968, com roteiro escrito por ele mesmo. Capovilla se baseou no conto ‘Bebel que a cidade comeu’, de Ignácio de Loyola Brandão.
Nos anos 1970 dirigiu as séries Globo Shell e o programa Globo Repórter, da TV Globo. No Globo Repórter, Capô assinou com Rudá de Andrade a biografia de Guimarães Rosa, Manuel Bandeira e Oswald de Andrade para o documentário Do Sertão ao Beco da Lapa (e o mundo de Oswald), exibido no dia 27 de novembro de 1973. Nos anos 1980, foi diretor de núcleo da Rede Bandeirantes.
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Seu último longa como diretor foi ‘Harmada’, em 2003, no qual também fez o roteiro. Como ator, seu último trabalho foi em 2005, no filme ‘Donde comienza el camino’.