Morreu na madrugada deste domingo (08), a cantora Vanusa aos 73 anos. Ela faleceu na casa de repouso onde vivia há mais de dois anos em Santos, no Litoral de São Paulo. De acordo com o jornal Extra, a assessoria da cantora contou que um enfermeiro da unidade percebeu, por volta das 5h30 da manhã, que ela estava sem batimentos cardíacos. O serviço de emergência da UPA local foi chamado e os profissionais constataram insuficiência respiratória como a causa da morte.
Entre agosto e setembro, Vanusa ficou internada no Complexo Hospitalar dos Estivadores para tratar uma pneumonia. Ela chegou a ficar na UTI e respirar com ajuda de aparelhos. Nos últimos anos, Vanusa sofreu com depressão e outros problemas gerados pelo uso de medicamentos tarja preta em excesso, o que a deixaram muito debilitada.
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Ainda de acordo com o jornal, Vanusa recebeu a visita da filha mais velha, Amanda, no último sábado. ”Ela cantou, brincou, riu, se alimentou bem”, informou a nota divulgada na manhã deste domingo. O filho da cantora, Rafael Vannucci, está viajando para São Paulo para tratar dos trâmites do enterro.
Vanusa Santos Flores nasceu em 22 de agosto de 1947, na cidade de Cruzeiro, estado de São Paulo, sendo criada nas cidades mineiras de Uberaba e Frutal. Aos 16 anos, tornou-se vocalista do conjunto Golden Lions. Em uma das apresentações foi ouvida por Sidney Carvalho, da agência de propaganda Prosperi, Magaldi & Maia, que a convidou para ir a São Paulo.
Nos anos 1970, emendou sucessos como ‘Manhãs de setembro’, que escreveu em parceria com seu parceiro frequente Mário Campanha, e baladas como ‘Sonhos de um palhaço’, de Antonio Marcos e Sérgio Sá, e ‘Paralelas’, de Belchior.
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Em 1972, se casou com Antonio Marcos. O cantor participou diretamente da carreira de Vanusa com outras músicas, como ‘Coração americano’, escrita com Fagner. Nas décadas seguintes, manteve a carreira ativa com o lançamento de discos e participações em diversos festivais de música no país e no exterior, como Uruguai, Coreia do Sul e Chile.
A cantora contou sua vida na da autobiografia ‘Ninguém é mulher impunemente’ e no monólogo musical “Ninguém é loura por acaso”, que estreou no teatro em 1999 em São Paulo. Em 2005, participou ainda de eventos e shows comemorativos dos 40 anos da Jovem Guarda.
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