Dulce Pinto Bressane, morreu na noite da última quinta-feira (04) após ficar internada em um hospital da cidade do Rio de Janeiro.
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Prestes a completar 91 anos, a artista quando jovem, atuou como atriz de cinema na década de 1950, e tinha tido contato com músicos e compositores do núcleo da bossa naquela época.
A causa de sua morte, infelizmente teria se dado pela infecção devido ao novo coronavírus, e a notícia de seu falecimento se deu através de amigos Alexandre Gismonti e Bianca Gismonti, afilhados da cantora.
Com o papel-título de “Pobre menina rica” ela começou, em 1963, a carreira de cantora que a levaria a gravar dois álbuns pela gravadora Forma, “Dulce” e “Samba do escritor”, editados em 1965 e em 1968, respectivamente.
Com passagem pelo cenário musical, Dulce, antes de gravar dois álbuns em carreira solo, debutou no mercado fonográfico com a gravação, em 1964, das músicas do espetáculo “Pobre Menina Rica”, cuja trilha sonora inteiramente composta por Carlos Lyra com Vinicius de Moraes (1913 – 1980), legou canções como “Primavera”, “Maria Moita” e “Samba do carioca”.
Além da música-título “Pobre Menina Rica”, Dulce Nunes deu voz no disco à Canção do amor que chegou e dividiu com Lyra a interpretação de “Valsa Dueto”. A artista também atuou como decoradora por muito tempo, Dulce Nunes sai de cena associada à música dos anos 1960.
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Outra morte triste, recentemente foi a da cantora gospel Fabiana Anastácio, de 45 anos.
Casada com o pastor Rubens Nascimento, mãe de três filhos, frutos do seu cônjuge com o líder religioso, ela contraiu o coronavírus e não resistiu, ao contrário de seu esposo que também teve a doença, mas conseguiu se curar.
Na ocasião, uma vaquinha online em prol de arrecadação para ajuda no tratamento da artista, avaliado em R$ 15 mil, havia sido alcançado, mas nada disso adiantou, infelizmente ela veio a óbito.