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Morre o cantor e compositor Carlos Lyra, ícone da bossa nova, aos 90 anos

O cantor e compositor morreu aos 90 anos no Rio.

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Cesar Nascimento
Cesar Nascimento
Redator de entretenimento com anos de experiência e conhecimento na área de engajamento social, marketing e edição. Já passei por vários portais, escrevendo sobre temas diversos, como cinema, games e muito mais. No Área VIP, tenho como foco trazer as últimas notícias sobre TV, famosos e Reality Shows.
Carlos Lyra – Reprodução/Instagram

O cantor e compositor Carlos Lyra faleceu durante a madrugada deste sábado (16), aos 90 anos, no Rio de Janeiro. Conhecido por trabalhos como “Coisa mais linda”, “Minha namorada”, “Primavera”, “Sabe você” e “Você e eu”, Carlos tornou-se um ícone da bossa nova e um dos melodistas de maior destaque no cenário nacional.

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A informação sobre seu falecimento foi confirmada por sua família. De acordo com informações compartilhadas pela esposa, Magda Pereira Botafogo, o cantor precisou ser internado na última quinta-feira (14), no Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca. Após a realização de exames, constatou-se que ele estava com uma bactéria. A causa da morte ainda não foi divulgada.

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Nascimento e carreira de sucesso

Carlos Lyra nasceu no Rio, no ano de 1933. Com apenas 7 anos, começou a fazer músicas em um piano de brinquedo e, na adolescência, descobriu seu dom pela composição. Ele conheceu o compositor Roberto Menescal e juntos montaram a Academia do Violão, que se tornou um destaque, recebendo nomes como Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá.

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Após a composição “Menino”, gravada em 1956 na voz de Sylvia Telles, Carlos tornou-se conhecido, dando origem a outras composições famosas ao longo dos anos, como “Minha Namorada”, “Coisa Mais Linda”, “Primavera” e muitas outras.

Isso lhe rendeu elogios de artistas como Tom Jobim, que o chamou de “o maior melodista do Brasil”. “Lyrista e lyricista, romântico de derramada ternura, nunca piegas, lacrimoso, açucarado. Formidável compositor”, disse Jobim.

Ainda tocou com Stan Getz nos Estados Unidos e gravou dois discos no México. Após retornar ao Brasil, regravou muitos de seus sucessos com direito a lindas melodias bossa-novistas, radicalizando posteriormente com o incisivo Herói do Medo “Continental”, que trazia mudanças em relação às letras e ao que se estava acostumado na época.

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