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Morre Ricardo Pereira, jornalista e ex-diretor da Globo, aos 72 anos

O jornalista tratava há quatro anos um câncer no pâncreas e no fígado

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Ricardo Pereira
Ricardo Pereira – Foto: Globo

Morreu na noite do último domingo, 10 de dezembro, o jornalista e ex-diretor da Globo Portugal Ricardo Pereira, aos 72 anos de idade. A morte do veterano foi confirmada pela família. Os detalhes do velório e do sepultamento ainda não foram divulgados.

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Segundo informações divulgadas pela própria Globo, Ricardo Pereira tratava, há quatro anos, um câncer no pâncreas e no fígado. Em setembro, o renomado jornalista se aposentou e participou da cerimônia de transição do cargo de direção da Globo Portugal.

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Em suma, o artista permaneceu na emissora por mais de 40 anos. Ele ainda foi repórter de política e correspondente internacional, além de ter sido diretor. Em todas as funções, noticiou fatos de grande repercussão para o Brasil e o mundo, dentro do ‘Jornal Nacional’ e ‘Fantástico’.

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Mais sobre Ricardo Pereira

Ricardo, recentemente, gravou um documentário para o Globoplay, onde comentou sobre o terremoto no Sul da Itália, em 1980: “Foi a cobertura mais dramática que eu fiz na minha carreira. Nunca tinha visto nada igual. Morte, destruição e dor causadas por uma mistura trágica de fatalidade e pobreza”, lembra. Sobre a Copa do Mundo de 1982, ele contou: “Foi a Copa dos sonhos da TV Globo e de todos nós que participamos. Para ser perfeito só faltou combinar com os italianos. A Globo era exclusiva na Copa. Nós éramos 150 brasileiros cobrindo o evento na Espanha, uma Copa fantástica”, disse.

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Ainda no documentário, Ricardo comentou sobre as Malvinas e pós-Guerra: “Conseguimos autorização do governo inglês para ir para as Malvinas. Eu fui com o cinegrafista Newton Quilichini. Vimos o absurdo que foi aquela guerra. As tropas inglesas conseguiram tomar Goose Green, que parecia uma cidade importantíssima na geopolítica das ilhas. Mas Goose Green são exatamente quatro casas e uma igreja. Achamos diários de soldados argentinos. Aquela operação militar foi um equívoco, morreu muita gente a troco de nada“.

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