A morte de Fernando Villavicencio, candidato a presidência do Equador, chocou o mundo nesta quarta-feira (09). O politico foi assassinado com três tiros na cabeça depois de sair de um comício em uma escola na cidade de Quito.
A mídia do Equador repercutiu a morte e rapidamente o assunto repercutiu também no Brasil. Segundo o jornal ‘El Universo’, as pessoas que estavam no encontro de campanha ouviram disparos e então notaram que Villavicencio caiu no chão.
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Vìdeos do comício publicados em redes sociais mostram que as pessoas tentaram se proteger ao ouvir os tiros. Ainda não há informações oficias sobre o número de feridos no ataque, mas fontes próximas à equipe de campanha do político indicaram que seriam oito pessoas, segundo o El Universo. Sete estão internadas na mesma clínica para onde o presidenciável foi socorrido.
Villavicencio estava entre os principais nomes que disputariam a sucessão de Guillermo Lasso no próximo dia 20 de agosto. Em suas agendas pelo país, apresentou-se como um líder contra a corrupção, sob o slogan “É Tempo de Corajosos”.
Villavicencio tinha 59 anos, era um ex-sindicalista da empresa estatal de petróleo Petroecuador. Depois se tornou um jornalista que publicou histórias em que denunciava que a companhia perdeu milhões de dólares por negócios ruins. Entre 2021 e 2023, ele foi deputado federal. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores, e também foi líder sindical. Villavicencio era casado com Verónica Sarauz e deixa cinco filhos.
O atual presidente, Guillermo Lasso, afirmou em uma rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para dar uma resposta ao crime. “Indignado e consternado pelo assassinado do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e mihas condolências para sua esposa e seus filhos. Por sua memória e sua luta, asseguro que este crime não ficará impune”, escreveu em um trecho da publicação.