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Mulheres que acusam Felipe Prior de estupro devem ser ouvidas por delegada nesta semana

De acordo com a delegada, as moças devem ser ouvidas pela polícia o quanto antes para dar seguimento a denúncia.

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Victor Arioli
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Felipe Prior / Instagram

Nesta última sexta-feira (03), o mundo do participante Felipe Prior, do ‘BBB 20‘, eliminado na semana passada, virou de cabeça para baixo. É que acusações de estupros foram feitas contra ele.

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Pois bem, de acordo com informações da revista Marie Claire, Felipe Prior teria estuprado duas moças e tentado o crime contra mais uma. De acordo com Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da Delegacia da Defesa da Mulher de São Paulo (1ªDDM), o inquérito foi aberto no dia da publicação da reportagem.

Em conversa com o jornal carioca Extra, ela deu mais detalhes: “O MP encaminhou toda a documentação do caso aqui para a 1ª DDM e nós ouviremos as vítimas, as testemunhas e o suposto autor. Nós estamos tratando um caso de sigilo, e por isso é muito importante preservar a identidade das mulheres. E eu pretendo terminar esse caso o quanto antes para que o Ministério Público se manifeste e a Justiça também”, iniciou.

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A delegada conta que pretende conversar com as supostas vítimas ainda nesta semana: “Nós estamos tentando fazer um contato com essas pessoas para fazermos isso rapidamente. Acredito que essa semana já tenhamos a oitiva das vítimas e das testemunhas. Depois, a gente chema o rapaz para prestar depoimento”, disse.

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A profissional que cuida do caso de Felipe Prior conta que o depoimento é importantíssimo para a fundamentação do processo contra o participante do ‘BBB 20‘: “O nosso trabalho como polícia judiciária é ouvir as partes, levantar as provas e pronto. Não posso fazer um juízo de valor sobre esse caso, porque ele ainda vai para apreciação de um membro do Ministério Público que decidirá se fará ou não a denúncia. Antigamente, as pessoas tinham seis meses para entrar com a ação privada no caso de estupro. Mudou a lei. E, agora, é diferente. Baseada nesta súmula, agora em casos de violência são 16 anos para prescrever o crime. E neste caso a advogada das vítimas informou que houve violência real”, disse.

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Victor Arioli
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