Fora da Globo após quatro décadas de trabalhos na emissora carioca, Aguinaldo Silva está planejando novos passos na sua carreira. Aos 76 anos, o novelista, afastado das telinhas desde que assinou a fracassada ‘O Sétimo Guardião’, concedeu uma entrevista exclusiva e inédita à jornalista Fabíola Reipert, do ‘Balanço Geral SP’, pela primeira vez desde que teve seu vínculo com a rede carioca encerrado e não renovado.
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Em bate-papo que será veiculado na íntegra nesta próxima segunda-feira (9), o veterano quebrou o silêncio sobre sua saída da rede da família Marinho. “Na verdade eu tinha um contrato que acabava dia 29 de fevereiro e não houve interesse em renovar, mesmo depois desses 41 anos. Não creio que haja outro motivo. Existe uma lenda urbana sobre meu salário, que eu não consigo perceber. Eu não estou mais lá e meu salário aumenta toda semana”, disparou.
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Reacendendo a polêmica em torno do suposto processo de plágio movido por um ex-aluno do Master Class, durante o processo criativo da sua obra mais recente e que rendeu grande burburinho ao longo da trama, Aguinaldo foi claro e justificou: “Essa história do aluno que me processou por plágio é outra lenda urbana. Ele nunca me processou, todas minhas tentativas se desmentir foram em vão, e insistem em dizer que ele me processou. É exatamente o contrário: eu é que estou processando ele por quebra de confidencialidade”, afirmou.
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Grande parceiro de José Mayer, ator que integrou em grande maioria das suas novelas marcantes, o novelista manteve-se contra as críticas feitas ao artista, que foi demitido da Globo após acusação de assédio nos bastidores de ‘A Lei do Amor’, novela das nove de 2016. “Se acabou, é uma injustiça terrível. Não houve acusação. Acusação só existe quando é formal. Se foi acusado, tem que ir na polícia, prestar queixa e isso virar um processo. Tem que seguir o caminho formal (e não só acusar)”, salientou.
